Tuatara, da SSC: a partir de 1,9 milhão de dólares (Divulgação/Divulgação)
Daniel Salles
Publicado em 20 de outubro de 2020 às 15h50.
Última atualização em 20 de outubro de 2020 às 15h52.
No dia 10 de outubro, o esportivo Tuatara, da desconhecida SSC, montadora com sede nos Estados Unidos, registrou uma velocidade média de 508,73 km/h. Foi em um trecho de onze quilômetros em uma rodovia de duas pistas em Las Vegas. É uma façanha que supera com folga os recordes batidos por um Bugatti em pré-produção (490,4 km/h) e pelo Koenigsegg Agera RS (447 km/h).
O inglês que acelerou o Tuatara, Oliver Webb, atingiu 484,53 km/h na primeira tentativa e depois 532,93 km/h. As velocidades foram testemunhadas por dois representantes do Guinness World Records.
“As pessoas podem olhar para a SSC e perguntar se pertencemos ao reino dos supercarros, com concorrentes tão fortes”, declarou Jerod Shelby, o fundador da montadora. “Este recorde é extremamente agradável, já que nossa pequena organização acabou de alcançar algo que marcas muito mais estabelecidas, com equipes de engenharia e desenvolvimento muito maiores e, obviamente, orçamentos maiores, não foram capazes de alcançar”.
Instituída em 1998 e com apenas 24 funcionários, a companhia já foi chamada de Shelby SuperCars Inc (Jerod Shelby não é parente do empresário automotivo Carroll Shelby, que aparece no filme Ford x Ferrari, de 2019). A meta da montadora é produzir apenas 100 Tuataras, a um ritmo de 20 por ano.
O veículo dispõe de um motor V8 de 5,9 litros, 1.750 cavalos de potência e transmissão de sete marchas. Sua elaboração demorou 10 anos e consumiu milhões de dólares. Cada um dos esportivos será comercializado a 1,9 milhão de dólares. A primeira leva, para 2012, com doze unidades, já foi toda vendida.