Casual

6 restaurantes de chefs premiados dentro de museus em São Paulo

Com a recente inauguração do prédio Pietro Maria Bardi, o restaurante A Baianeira, da chef Manu Ferraz, ganha uma nova casa

Edificio Pietro Maria: restaurante A Baianeira muda para o novo edifício do Masp (Leonardo Finotti/Divulgação)

Edificio Pietro Maria: restaurante A Baianeira muda para o novo edifício do Masp (Leonardo Finotti/Divulgação)

Júlia Storch
Júlia Storch

Repórter de Casual

Publicado em 1 de abril de 2025 às 10h28.

Última atualização em 1 de abril de 2025 às 11h29.

Tudo sobreMuseus
Saiba mais

Com a recente inauguração do prédio Pietro Maria Bardi, o restaurante A Baianeira, da chef Manu Ferraz, ganha uma nova casa. Este não é o único restaurante em museus paulistanos. Na Avenida Paulista há outros dois espaços gastronômicos em museus, o Aizomê, na Japan House e o Balaio IMS, no Instituto Moreira Salles. Na cidade, instituições como o Solar Fabio Prado, o Museu da Imagem e do Som e a recente Pinacoteca Contemporânea também contam com boas opções para almoço ou jantar, antes ou após as visitas de arte. Confira.

A Baianeira - Masp

A chef Manu Ferraz apresenta o novo momento d’A Baianeira, que em 2025 completa 11 anos de história e muda do Masp Lina Bo Bardi para o recém inaugurado prédio Pietro Maria Bardi. Localizado no térreo, o restaurante premiado com o selo Bib Gourmand no Guia Michelin, se conecta diretamente com a Avenida Paulista.

Entre as novidades no menu, o bacalhau com caruru, que acompanha batatas torneadas (R$ 143); o galeto ao falso molho pardo, cogumelos e purê de mandioquinha (R$ 78), em que o sangue é substituído por um denso molho de chocolate; e a moqueca de ostra e ovo caipira (R$ 110), que há tempos aparece como especial no menu da casa e agora chega para ficar. Também passam a integrar o menu entradas como a vieira com banana e calda de maracujá (R$ 46); barriga de porco e feijões (R$ 42); e o mini arroz de jambu e presunto cru (R$ 44), resultado de uma recente visita da chef ao Pará.

Pratos que foram sucesso nos últimos anos também continuam integrando o menu, caso do picadinho de carne de panela (R$ 69) e do baião de dois, em três versões: sirizado (R$ 78), com carne de panela (R$ 69), e vegetariano (R$ 65).

Serviço: A Baianeira MASP. Av. Paulista, 1510 - Bela Vista, Edifício Pietro Maria Bardi (piso térreo). Horários: de terça a domingo, das 12h às 16h. Café de terça a quinta das 10h às 20h, sexta das 10h às 21h, sábado e domingo das 10h às 18h. Reservas: WhatsApp (11) 91107-4074.

Fitó - Pinacoteca Contemporânea

Fitó: inauguração na Pina Contemporânea serve pratos como o Maria Isabel (Murilo Yamanaka/Divulgação)

O grupo Fitó, que tem a frente os empresários Cafira e Thomaz Foz, inaugurou recentemente na Pinacoteca Contemporânea de São Paulo o restaurante Fitó Pina Contemporânea. O menu, assinado pelos chefs Cafira e Mario Panezo tem entre as sugestões de entradas criações como Favada Verde (salada de fava e feijão manteiguinha, castanhas, pesto de coentro, farofa de quiabo, folhas e brotos) (R$ 47), Atum e Graviola (crudo de atum, leite de tigre de graviola, farofa de castanhas, coentro e pimenta de cheiro) (R$ 69), Macaxeira Real (Bolinho de macaxeira pubada e queijo do reino, bernaise de tucupi e cinza de folha de mandioca) (R$ 49).

Como principal, algumas opções são o Maria Isabel de Cordeiro (arroz pregado de Maria Isabel de cordeiro de sol, aioli de hortelã e cítricos e cenoura avinagrada) (R$ 85), Falafel no Hommus (hommus no feijão manteiguinha, falafel de fradinho, salada de arroz preto e vermelho, ovo frito) (R$ 62) e Nhoque Braseado (nhoque de pacovan, creme de moqueca, peixe escalfado e coentro) R$ 84. De sobremesa as opções contam com Torta de Limão (limão cravo, gel de coentro e merengue) (R$ 39) e Cacau e Taperebá (chiffon de chocolate, doce de leite, caramelo de taperebá, pele de banana da terra) (R$ 45).

A carta de drinques é assinada pela mixologista Renata Adoración e pela chefe de bar Suellen Martins que se inspiraram em ingredientes que marcam a gastronomia do Brasil, latino-americana e também do bairro vizinho Bom Retiro. Entre alguns elementos utilizados nas receitas estão o milho, o arroz, a cachaça, cacau, banana, castanha-do-pará, maxixe e também missô e shochu. Com pedidas autorais como Missô Selvagem (Cachaça branca, amaro, vermute tinto, missô, castanha-do-pará e cacau selvagem) (R$ 55), Maiz (uísque single malt, aguardente de pera, laranja e milho verde) (R$ 55) e o drinque sem álcool Acerola Gala (chá preto lapsang souchong infusionado com acerola, tintura de laranja e pimenta preta) (R$ 35). A casa disponibiliza também clássicos da coquetelaria, além de sodas e cajuína artesanais.

Serviço: Av. Tiradentes, 273, Luz, São Paulo. Horário de Funcionamento: Domingo, segunda e quarta: das 10h às 18h. Quinta, sexta e sábado: 10h às 23h. Fecha terça-feira. Telefone: (11)99674-2745

Aizomê - Japan House

Telma Shiraishi

Telma Shiraishi, do Aizomê: dois espaços gastronômicos na Japan House São Paulo (Rafael Salvador/Divulgação)

Com unidade no bairro dos Jardins e também no centro cultural Japan House São Paulo, o Aizomê tem uma culinária japonesa baseada no respeito às técnicas tradicionais com toques autorais da chef Telma Shiraishi. O menu, com pratos equilibrados entre receitas quentes e frias, é fundamentado na busca da pelos melhores ingredientes do campo e do mar e o cultivo de um círculo seleto de produtores, fornecedores e parceiros.

Entre os pratos servidos no museu estão os Settos, refeição pensada e elaborada para englobar todos os alimentos necessários para uma boa alimentação, as proteínas como anchova chilena ou pirararucu no missô e lombo suíno empanado acompanham gohan, missoshiru, salada, tsukemono e kobachis. O menu é dividido ainda em Donburis (arroz coberto por seleção de ingredientes na tigela. Acompanhados de salada, missoshiru e tsukemono), Udon e Sobas, Sushis e Sashimis. Na Japan House também há o Aizomê Café, localizado no piso térreo.

O conjunto da obra rendeu à chef, que também está à frente da cozinha do Consulado do Japão em São Paulo, o título de Embaixadora para Difusão da Cultura e Culinária Japonesa, concedido pelo governo japonês.

Serviço: Aizomê Japan House. Avenida Paulista, 52 – 2º andar.  Reservas: (11) 2222-1176 (ramal 2) ou
(11) 91296-4199 (WhatsApp).

Balaio - IMS

Balaio IMS: carne de sol de porco, baião cremoso, cebola roxa (Balaio IMS/Divulgação)

O Balaio IMS, no Instituto Moreira Salles, nasceu com o projeto de sua nova sede, há 8 anos. O moderno edifício, um marco arquitetônico para a cidade, abriga exposições nacionais e internacionais, além de uma biblioteca especializada em fotografia, cine teatro para mostras de cinema e shows de música e salas de aula para cursos e oficinas. Para um lugar tão especial, o chef Rodrigo Oliveira desenhou um restaurante novo, que é diferente do seu tradicional Mocotó, que há 51 anos faz comida sertaneja com excelência. Porém, há algumas semelhanças com a outra casa, como os dadinhos de tapioca, clássico que não poderia faltar.

Fica no térreo do Instituto e os pratos são individuais, como a carne de sol de porco com baião cremoso e cebola roxa. Tem opções vegetarianas, veganas e sobremesas. O bar, peça principal do ambiente, fica a cargo de Leandro Matias. O menu tem coquetéis de inspiração brasileira, artesanais e em sintonia com a cozinha. No quinto andar funciona também o café Balaio, com pães de fermentação natural, bolos, sanduíches e cafés.

Serviço: Avenida Paulista, 2424, Bela Vista, São Paulo. Telefone: (11) 2842-9123. Horário de funcionamento do restaurante: terça a quinta, das 12h às 16h. Sexta e sábado das 12h às 16h e 19h às 22h. Domingo das 12h às 17h. Horário de funcionamento do café: terça a domingo, das 10h às 20h.

Capim Santo - Solar Fabio Prado

Capim santo: Strogonoff de cogumelos vegano (Mario Rodrigues/Divulgação)

Em 2020, ano em que comemorou 22 primaveras em São Paulo, o restaurante Capim Santo, da chef Morena Leite e de sua sócia, Adriana Drigo, mudou de endereço e abriu as portas no lindo e arejado espaço Solar Fábio Prado.

No início de 2025, o Capim Santo comemora 40 anos de história. O restaurante oferece um menu onde a culinária tropical brasileira permanece em destaque, com ingredientes brasileiros, técnicas francesas e alimentação saudável. Essa união é apresentada tanto em receitas clássicas da chef, quanto no menu 100% vegano, além de sugestões especiais servidas nos finais de semana. Entre as receitas clássicas, permanecem em cartaz o ravióli de tapioca com recheio de queijo da Serra da Canastra e molho de ervas, a moqueca vegana, o linguado recheado de pupunha e purê de banana da terra, entre outros. Nos especiais de fim de semana, figuram receitas como a tradicional feijoada da chef, a moqueca de frutos do mar e o bobó de camarão com arroz, farofa de beiju e salada de banana.

Serviço: Avenida Faria Lima, 2705, Solar Fábio Prado. Tel.: (11) 3032-2277. WhatsApp: (11) 98189-0082. Horário de funcionamento: de terça a domingo, das 10h às 18h.

Pipo - MIS

Pipo: executivo Picadinho no Museu da Imagem e do Som (Nani Rodrigues /Divulgação)

Localizado no Museu da Imagem e do Som (MIS), o Pipo, do chef Felipe Bronze, privilegia preparos na brasa. O menu executivo (R$ 109), servido de terça a sexta-feira, das 12h às 16h, exceto feriados, é atualizado mensalmente, de acordo com os insumos disponíveis. No menu fixo, pratos como o milho na brasa com maionese de queijo tulha, crocante de pão e togarashi, barriga de porco glaceada no missô e melaço, kimchi de abacaxi e cebolinha.

Serviço: Museu de Imagem e Som (MIS) - Av. Europa, 158 – Jardim Europa. Horário de funcionamento: terça-feira a sexta-feira das 12h às 16h e das 19h às 23h; aos sábados das 12h às 00h e domingo das 12 às 17h. Menu executivo de terça a sexta-feira, das 12h às 16h.

Acompanhe tudo sobre:GastronomiaMuseusRestaurantesChefs

Mais de Casual

A coleção Iced Sea, best seller da Montblanc, chega em tamanho menor

Tempo de simplicidade: a Cartier apresenta relógio sem ponteiros

Depois de muito spoiler, a Rolex apresenta o tão esperado Land-Dweller

Palácio suspenso: cobertura de R$ 20,8 milhões em SC tem inspiração em residência real