Hollywood tem o hábito de passar por cima dos grandes marcos da vida sem se deter nos detalhes pouco glamurosos.
Os primeiros encontros sempre são maravilhosos, os casamentos nunca custam dinheiro, o parto dura apenas minutos e estrias não existem.
O peso ganho ou o peso perdido não constituem exceção. Os atores crescem e encolhem, muitas vezes de modo drástico, às vezes entre um filme e outro, outras vezes em um mesmo filme.
Para qualquer pessoa que sonha em mudar sua composição corporal, os resultados podem ser tanto inspiradores ("quero esse corpo!") quanto desanimadores ("...mas nunca vou conseguir").
O que é especialmente preocupante é que o modo como o ganho ou perda de peso é mostrado no cinema muito raramente condiz com a vida real, mas continuamos a acreditar no cinema.
Veja algumas coisas em que os filmes erram no retrato que fazem do peso.
A mentira: Perda de peso ocorre em um piscar de olhos
Basta assistir a uma montagem do treinamento do boxeador em Rocky – ou melhor, em praticamente qualquer dos filmes – para convencer-se de que transformações corporais dramáticas acontecem instantaneamente.
Na realidade, um plano de fitness ou perda de peso que seja sustentável muitas vezes demanda tempo: muitos especialistas recomendam perder meio quilo a um quilo por semana. Alguns filmes foram obrigados a reconhecer esse ritmo.
As filmagens de Náufrago foram suspensas por quase um ano enquanto Tom Hanks perdia peso para representar um náufrago de modo convincente na segunda metade do filme, conforme divulgou a Entertainment Weekly.
A mentira: Tudo é possível
Mesmo num prazo de tempo mais razoável, algumas transformações estão fora do âmbito da possibilidade física.
Por mais que você queira, não conseguirá ficar com 1,98 metro de altura com sua simples força de vontade, e uma mulher mediana que faça exercícios com pesos pesados não vai desenvolver um físico de halterofilista da noite para o dia (aliás, não o fará nunca).
Mas Hollywood quer que acreditemos que isso é possível.
A maquiagem e o figurino – algo que é conhecido tradicionalmente como “fat suit”, ou fantasia de gordo – podem transformar praticamente qualquer ator, fazendo-o ficar com praticamente qualquer corpo, e os efeitos visuais atuais podem infundir realismo surpreendente às transformações.
Tome-se o caso do ator Chris Evans, por exemplo. Em Capitão América – O Primeiro Vingador, o ator de 100 quilos foi convertido em uma versão “fracote” dele próprio com 64 quilos.
Conforme detalhado no site FX Guide, uma equipe de especialistas em efeitos visuais usou uma combinação de encolhimento e escalas, sósias e até a substituição digital de cabeça (soa doloroso!) para criar uma imagem de Evans que, em algumas partes, era até 30% menor que o Evans da vida real.
Presume-se que a transformação de magrinho na vida real para super-herói teria sido uma façanha possível apenas para um super-herói.
A mentira: Os atores são como nós
As mesmas ferramentas usadas para “emagrecer” um ator podem ser usadas para fazê-lo parecer mais forte ou gordo.
Em alguns papéis que requerem perda de peso, o ator pode começar a filmar com figurino e maquiagem para parecer maior do que é na realidade. Então, à medida que a história avança, os efeitos de maquiagem e figurino são reduzidos.
Ellen Burstyn contou à BBC como foi esse processo no caso da perda de peso angustiante de sua personagem em Réquiem para um sonho: “Primeiro usei um ‘figurino de gorda’ de 20 quilos, depois um de dez quilos”, ela contou.
“Quando me livrei desse figurino, tive uma folga de 15 dias, e durante esse tempo emagreci outros cinco quilos por conta própria.”
Outros atores ganham peso para iniciar um papel como personagem com sobrepeso – ou até com peso normal. É o caso de Bridget Jones, por exemplo.
Para representar a personagem, Renée Zellweger engordou entre 10 e 15 quilos, de acordo com relatos diversos, para chegar ao tamanho 14. É o tamanho da mulher americana mediana, segundo o site WebMD.
A mentira: Perde-se peso e nada mais muda
Entendemos: não é sexy falar em pele sobrando. E a existência da pele em excesso é ignorada por muitos fora de Hollywood. Mas pele caída é um efeito colateral quase constante da perda de peso substancial.
Muitas pessoas optam por cirurgias para retirar a pele excedente – em alguns casos, quilos dela.
E, tirando a piada de mau gosto em Austin Powers em o Homem do Membro de Ouro, quando foi que você viu pele excedente devida à perda de peso em um filme?
A mentira: Diferentemente das outras pessoas, atores não sofrem consequências quando ganham ou perdem muito peso em pouco tempo
Deveríamos dar mais crédito aos atores: muitos deles sabem, como nós, que mudanças rápidas de peso não são saudáveis. Mas as fazem mesmo assim porque faz parte de seu trabalho. Ou então não as fazem.
Consta que para o terceiro filme Bridget Jones, Renee Zellweger, pensando em sua própria saúde, optou por não ganhar o peso que ganhou nos dois primeiros filmes.
A informação teria sido passada à revista britânica Reveal, segundo o E Online.
Mas outros atores recorrem a táticas muito pouco saudáveis para livrar-se de muitos quilos. Jared Leto contou que “parou de comer” para cair para 51 quilos para fazer o papel de Rayon em Clube de Compras Dallas, segundo The Wrap.
E Christian Bale, que emagreceu quase 29 quilos para fazer seu papel em O Operário, disse que viveu à base de café e uma maçã – por dia, segundo a People.
Alguns atores sentem as consequências. O fato de ter ganho 27 quilos para representar Mark David Chapman em Capítulo 27 deixou Jared Leto com dor nos pés, como se tivesse gota.
“Perto do fim das filmagens, eu já não conseguia caminhar por muita distância. Tinha que usar cadeira de rodas, porque doía tanto”, ele contou ao New York Daily News em 2008. “Meu corpo ficou em choque devido ao aumento de peso.”
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1. Nutrição leve
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1/13 (Divulgação / Contigo)
São Paulo – Todo mundo que costuma brigar com a balança sonha em poder comer o que quiser sem se preocupar com o acréscimo de peso. Esse privilégio ainda não é fácil de ser obtido, mas há alguns
alimentos que podem, sim, ser ingeridos à vontade e, em vez de engordar, ajudam no
emagrecimento. Com baixa
caloria e muitas fibras, diz-se que têm “calorias negativas”. Segundo a nutricionista Fabiane Alheira, esse nome foi criado porque esse tipo de comida demanda uma quantidade de energia superior ao número de calorias que apresenta. “Por conta disso existe um déficit. Funciona como uma conta corrente, onde o saldo será negativo se o gasto for maior do que o crédito existente”, explica. Eles não se confundem com os termogênicos, outros aliados das dietas. Estes são capazes de produzir calor ao serem digeridos e tal aumento no metabolismo deixa o corpo mais ativo para consumir mais calorias. A especialista, no entanto, deixa claro que o gasto energético varia de pessoa para pessoa e, por isso, no caso dos alimentos com “calorias negativas”, não é possível dizer precisamente qual essa diferença entre ganho e queima de calorias. Além disso, é preciso haver mais estudos para determinar essa quantidade. Antes de achar que essa é a saída milagrosa para enxugar o excesso de peso, a nutricionista afirma que não vale a pena fazer um regime apenas com essas comidas. “Mosso organismo necessita de um equilíbrio entre os macronutrientes e os micronutrientes, e, portanto, há necessidade diária de carboidrato, proteína e gordura, sim!”, diz. Confira a seguir alguns exemplos que fazem parte desse grupo e conferem muitos outros benefícios.
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2. Melancia
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2/13 (Stock.XCHNG)
Rica em fibras e diversos nutrientes, a melancia ajuda também a hidratar, já que é composta por 90% de água. Uma fatia de 100 gramas contém 35 calorias, além de conter vitaminas A, B1, B2, B3 e C, potássio, cálcio, fósforo e glutationa, uma substância aliada no combate ao envelhecimento precoce. A fruta ainda pode ajudar no combate a hipertensão.
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3. Alface
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3/13 (Getty Images)
Presente na maioria das saladas, a alface é outro exemplo de “caloria negativa”, já que a cada 100 gramas há apenas 11 calorias. Por trás dessa leveza, há fibras, ferro, potássio, vitaminas A, C e betacaroteno. As propriedades medicinais da folha costumam ser exploradas também em chás e sucos, que são usados como calmantes e antialérgicos, por exemplo.
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4. Abobrinha
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4/13 (Samuel Esteves / Gloss)
A abobrinha é um alimento rico em cálcio, magnésio, proteínas e potássio, o que faz com que ela seja uma boa opção não só para quem faz dieta, como também para aqueles que querem cuidar da saúde dos ossos e do coração e pretendem renovar as células. Tudo isso com um ganho ínfimo de calorias, já que há por volta de 20 kcal em uma porção de 100 gramas.
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5. Pepino
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5/13 (Michal Zacharzewski/Stock Xchng)
Esse diurético natural tem papel importante no tratamento de cálculos renais e, além disso, tem antioxidantes, que ajudam a evitar o envelhecimento precoce e prevenir câncer, doenças cardiovasculares e infecções. Entre os nutrientes presentes no pepino estão magnésio, potássio, vitaminas B5 e C e carotenoides. Para completar, 100 gramas do vegetal têm apenas 18 calorias.
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6. Damasco
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6/13 (Alfredo Franco / Boa Forma)
Ferro, cobre, fósforo, magnésio, potássio, e vitaminas A, B3, B5 e K são algumas das propriedades do damasco, outro alimento com caloria negativa. Sua ação no organismo é antioxidante, protegendo o corpo contra doenças cardíacas, câncer, envelhecimento e problemas intestinais, já que possui muitas fibras. Uma unidade de damasco seco tem apenas 9 calorias.
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7. Couve
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7/13 (Dercílio / Saúde)
Muito presente na culinária brasileira (felizmente), a couve traz vários benefícios à saúde, já que é repleta de nutrientes como cálcio, ferro, vitaminas C, K e B6, e antioxidantes. Consumida preferencialmente crua ou com um baixo cozimento, ela pode prevenir o câncer, problemas ósseos, infecções e do sistema imunológico. Em uma porção de 90 gramas de couve refogada há cerca de 60 calorias.
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8. Berinjela
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8/13 (Rômulo Fialdini / Claudia Cozinha)
Se for consumida crua, a berinjela pode fornecer manganês ao organismo (nutriente que se perde com o cozimento). Além desse nutriente, outros atributos desse alimento são a grande quantidade de fibras, proteínas, vitaminas A, B1, B2, B5 e C, cálcio, fósforo, ferro, potássio, magnésio, e alcaloides. Os benefícios que vêm em retorno são a melhora da função intestinal, do sistema cardiovascular, do sistema imunológico e a prevenção de doenças como o câncer. Isso sem falar na ajuda à dieta, já que, em 100 gramas, ela apresenta 20 calorias.
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9. Maçã
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9/13 (©afp.com / Johannes Eisele)
Para aproveitar os benefícios que a maçã apresenta, é importante consumi-la com casca. Além de ter fibras, a “embalagem” da fruta contém pectina, e, se consumida com frequência, ajuda a reduzir as taxas de colesterol e o depósito de gordura nas artérias e melhora a circulação do sangue. Outros nutrientes encontrados nela são fósforo, ferro, e vitaminas B1, B2 e niacina. Ao consumir uma unidade de 100 gramas, a ingestão média é de 50 calorias.
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10. Beterraba
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10/13 (Fabiana Bertone / Ana Maria)
Com 50 calorias em 100 gramas, a beterraba é outro exemplo de alimento com “calorias negativas”. Além de ajudar a emagrecer, é um dos legumes com mais propriedades antioxidantes, o que previne o organismo de doenças degenerativas e cardiovasculares. É ainda recheada de vitaminas A, K, B1, B2, B5, B6, B9, C e E, além de apresentar cálcio, potássio, ferro, cobre, manganês e magnésio na composição. Tais nutrientes ajudam, entre outras coisas, a prevenir a anemia, problemas ósseos e imunológicos.
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11. Mexerica
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11/13 (BrokenSphere/WikimediaCommons)
Além de ser importante no emagrecimento, devido à grande quantidade de fibras, a mexerica é bastante útil na proteção da saúde dos olhos, da pele, músculos e sistema nervoso. Isso porque traz quantidades consideráveis de vitaminas A e C, magnésio, potássio, cálcio e fósforo. A casca também tem grandes propriedades, que podem ser usufruídas por meio de geleias e compotas. Os nutrientes presentes nela são vitaminas A, B1, B2, Niacina, Vitamina C, cálcio e fósforo. Em 100 gramas da fruta, há 50 calorias.
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12. Alho
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12/13 (Fernando Frazão / Veja Rio)
Os benefícios do alho vão muito além do bom tempero. Sua composição, que traz vitaminas A, B2, B6, C, ferro, silício, iodo, selênio, alicina, entre outros, atua fortemente no melhor funcionamento cardiovascular e do sistema imunológico.
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13. Veja, agora, 10 alimentos ótimos para a memória
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13/13 (Jair Magri / Guia Quatro Rodas)