Desde 2010, a cidade ganhou cerca de 1.500 restaurantes (gregvr8156/Thinkstock)
Daniela Barbosa
Publicado em 8 de julho de 2018 às 08h55.
Última atualização em 10 de julho de 2018 às 09h49.
A dúvida é certamente onipresente entre aqueles que visitam Nova York. (“Onde devo comer?” é uma pergunta que qualquer crítico local de restaurantes espera não ouvir nunca mais). A cidade tem uma das melhores e mais amplas listas de restaurantes do mundo, e o total só aumenta: em 2017, havia 26.697 restaurantes na cidade, contra 26.110 em 2016. São cerca de 1.500 estabelecimentos a mais do que há cinco anos.
É claro que é possível elaborar uma lista dos restaurantes imperdíveis, nunca é demais. Mas para uma cidade tão grande e veloz quanto Nova York, o melhor caminho é contar com um sólido leque de estratégias para maximizar suas refeições.
Confira em que pontos você pode estar se equivocando.
Diferentemente de algumas cidades voltadas ao café da manhã, como Atlanta e São Francisco, Nova York nem sempre levou a primeira refeição do dia a sério, limitando-se ao bagel untado com alguma mistura e aos ovos com bacon e queijo. Mas agora a cidade abraçou o café da manhã e você encontrará opções espetaculares, desde cruller de canela e bagels com gouda e salsicha defumados no compacto Daily Provisions, no Gramercy, até huevos rancheros no Atla, de NoHo. Se o verdadeiro bagel de Nova York estiver em sua lista de desejos, torre seu dinheiro no Russ & Daughters Café, no Lower East Side. Para um café da manhã ostentação no centro, o Lobster Club apresenta pratos de outros restaurantes do Major Food Group, incluindo pãezinhos do Sadelle e uma torrada com ovos e caviar no balcão.
Se você realmente quer comer ou beber em um restaurante ou bar que aceita reservas e não encontra nenhuma, aguente firme, aconselha Jim Meehan, cofundador do bar de coquetéis cult PDT. “Peça para ser colocado na lista de cancelamentos e diga ao contato que você estará aguardando pela ligação dele ou dela. A maioria dos restaurantes perde 10 por cento das reservas por não comparecimentos ou cancelamentos de última hora. Se puderem confiar em você para preencher um espaço, eles estarão mais inclinados em oferecer um lugar a você.”
A famosa escritora de culinária e ex-editora da Gourmet Ruth Reichl sugere que você preste atenção aos segundos restaurantes dos grandes chefs, que são mais baratos e demandam menos tempo. Um dos melhores exemplos é o café mexicano Atla, de Enrique Olvera, aberto o dia inteiro, em vez do sofisticado Cosme. Da mesma forma, o Bar Room at the Modern tem um cardápio com preços mais modestos do que o espaço de jantar adjacente Modern. Outras opções são o Nomad no lugar do Eleven Madison Park e o JoJo no lugar do Jean-Georges.
A tradição consagrada pelo tempo de comer no bar de ótimos restaurantes como Gramercy Tavern, Le Bernardin e Union Square Café também atrai Ruth Reichl. Trata-se de uma experiência mais social do que o jantar; muitas vezes você pode aproveitar o menu completo neste espaço; e além disso é um bom lugar para conseguir dicas a respeito do que comer com a equipe e com outros clientes, se você estiver de visita.