Instituto José Resende (Cesar Fernandes/Divulgação)
Guilherme Dearo
Publicado em 4 de julho de 2019 às 15h24.
A novidade foi criada para dar as condições e o espaço necessários para a contemplação das monumentais obras do escultor paulista José Resende. Desenvolvido pelo artista, o espaço batizado com seu nome está situado em São José do Barreiro, município paulista a 270 quilômetros da capital e a 200 quilômetros da cidade do Rio de Janeiro.
Inaugurado em maio, ocupa uma área de 1.200 metros quadrados na qual se construiu um galpão para a exibição de peças menores e delimitou-se uma área expositiva a céu aberto. Cerca de 50 obras fazem parte da exposição inaugural, em cartaz até 18 de agosto (aos sábados e domingos a visitação é permitida das 11h às 17h; durante a semana, só mediante agendamento pelo telefone (11) 96377-1610). Onde: Rodovia dos Tropeiros, 171 (km 260), São José do Barreiro, São Paulo.
Desde março, em um casarão de 1.500 quadrados em frente ao Parque Villa-Lobos, em São Paulo, funciona um centro cultural que homenageia o vizinho famoso. Trata-se da Casa do Parque, uma iniciativa da colecionadora paulistana Regina Pinho de Almeida, que foi sócia da galeria Virgílio, atuou como art advisor e trabalhou na área de projetos culturais do Sesc-SP e na Galeria São Paulo.
Adquirido por ela há uma década para servir de sede ao Instituto de Cultura Contemporânea (ICCo), outro projeto dela, o imóvel é rodeado por árvores vistosas, dispõe de um auditório, salas para aulas, áreas de convívio a céu aberto e uma cozinha anexa a um espaço de eventos, que poderá ser alugado para lançamentos e afins, assim como outros cômodos.
A galeria frontal abrigará mostras temporárias. Idealizados pelo artista plástico e educador Claudio Cretti, os cursos da Casa do Parque não se assemelham aos que em geral são oferecidos por instituições do tipo. Um deles, por exemplo, ensina a desenvolver hortas urbanas automatizadas. Onde: Avenida Professor Fonseca Rodrigues, 1.300, Alto de Pinheiros, São Paulo.
Em atividade desde 2016, o espaço continua desconhecido da maioria dos paulistanos. Batizado de auroras – assim mesmo, só com minúsculas –, foi idealizado pelo art advisor Ricardo Kugelmas. Não chega a ser uma galeria de arte porque nenhum artista que expõe ali tem vínculo comercial com o endereço. E também não é um museu ou um instituto cultural, já que não existe acervo ou programação definida a longo prazo.
Funciona numa casa modernista de 1960 na Cidade Jardim, projetada por Gian Carlo Gasperini, que inclui um vasto hall, duas salas banhadas pela luz natural e uma biblioteca com uma bela coleção de livros de arte liberados para consulta. Todas as áreas são destinadas a exposições, exibição de vídeos e projetos especiais. Inclusive a piscina, que está vazia e volta e meia serve de palco para instalações - a que foi feita pelo artista Marcius Galan pode ser vista até 29 de julho. Funciona de sábado e domingo das 11h às 18h e durante a semana sob agendamento. Onde: Avenida São Valério, 426, Cidade Jardim, São Paulo.
Ex-controlador da rede Óticas Carol, Marcos Amaro se converteu em colecionador, artista plástico, galerista (é dele a galeria paulistana Kogan Amaro, ex-Emmathomas) e também em mecenas. Além de apoiar artistas por meio da fundação que leva seu nome, o filho mais novo do Comandante Rolim (1942-2001), que foi dono da TAM, criou um museu em Itu. Falamos da Fábrica de Arte Marcos Amaro, instalada em uma antiga e tradicional tecelagem com mais de 25 mil metros quadrados.
Almeida Júnior, Geraldo de Barros, Anita Malfatti, Di Cavalcanti e Tarsila do Amaral são alguns dos nomes que fizeram parte de uma das primeiras mostras. Trabalhos monumentais de artistas contemporâneos como Carmela Gross e Leda Catunda são exibidos permanentemente. O espaço funciona de quarta-feira a domingo, das 10h às 17h. Onde: Rua Padre Bartolomeu Tadei, 09, Vila São Francisco, Itu, São Paulo, (11) 4013-4266.