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1. O passado no futuro
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1/14 (Marco de Bari/Quatro Rodas)
Se você reparar, no início deste século não se imaginava - pelo menos no Brasil - ver
carros de entrada sendo vendidos com direção assistida e ar-condicionado de série, tampouco com
airbags e freios ABS. As exigências mudaram e de certa forma se padronizaram. Alguns
modelos inclusive apostam no design retrô como diferencial. Outros preferem lembrar do passado mantendo equipamentos ou tecnologias que já tiveram seu tempo.
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2. Kicks com freio a tambor
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2/14 (Divulgação)
Freio a tambor não é ruim para um carro de atléticos 1.142 kg, mas é pouco para um modelo com preço tabelado em R$ 89.990. No Honda Fit, houve uma involução: ele perdeu os freios a disco na traseira na geração atual - mas também é leve: tem 1.060 kg. Embora seja mais barato (de ter e manter) e exija menos manutenção, o sistema de freio a tambor não passa tanta precisão de frenagem ao motorista, e tem dissipação de calor menos eficiente do que um sistema a disco. A consequência disso é o fading, perda de desempenho em situações como a descida de uma serra - principalmente em automáticos que não contam com freo motor tão eficiente quanto um manual com marcha baixa engatada.
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3. Limpadores convencionais no Honda HR-V
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3/14 (Marco de Bari/Quatro Rodas)
Vale tudo para melhorar a aerodinâmica de um carro, até mesmo utilizar limpadores de para-brisas aerodinâmicos, como os flat blade (ou aerowisher), que trocam mecanismos de metal por uma lâmina com efeito mola revestida de silicone. É algo que já está presente na grande maioria dos carros, mas que nenhum Honda HR-V (nem mesmo o EXL, de 101.400) tem. Até hoje o HR-V oferece limpadores convencionais - como os do Fusca. Enquanto isso, populares como Gol, Uno, Palio e Onix já saem de fábrica com esse tipo de limpador.
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4. Rádio com tela de cristal líquido
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4/14 (Divulgação)
Renault Sandero, Chevrolet Onix, Citroen C3, Peugeot 208, Fiat Uno, VW Fox... Todos eles têm uma tela colorida sensível ao toque pelo menos como opcional. O Ford Fiesta, cujos preços variam entre R$ 48.990 e R$ 71.990, por sua vez, não tem. O EcoSport, que custa até mais caro, também não. Tudo que há é o sistema SYNC 2, com tela de LCD simples e pequena exibindo informações de músicas e de alguns apps compatíveis. Apesar da cor azul de fundo, lembra as telinhas que se via no console dos velhos Renault Megane e Chevrolet Astra da década passada.
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5. Oroch e Etios com 4 marchas
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5/14 (Divulgação)
Ao longo dos 15 anos que tem de Brasil, o câmbio automático AL4 usado pela Renault e pela PSA conseguiu deixar de ser ruim e problemático e se tornar mais robusto e eficiente dentro dos padrões de um câmbio de quatro marchas. Porém, isso aconteceu enquanto os câmbios de quatro marchas tornavam-se cada vez mais ultrapassados. Ainda assim, a Renault Oroch estreou esse câmbio este ano e o Toyota Etios voltou a usar o de quatro marchas do velho Corolla.
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6. Corolla com reloginho
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6/14 (Marco de Bari/Quatro Rodas)
Você pode ver a hora no quadro de instrumentos, no rádio ou central multimídia ou até no celular que estiver usando com o Waze ou Google Maps. Mesmo assim a Toyota insistiu em colocar um reloginho do lado das saídas de ar centrais. Com iluminação azul. E botões de ajuste ao lado. Como era no Ford Del Rëy. Coisa de público-alvo, provavelmente. E não causaria maiores comoções, não fosse o fato de o Corolla vendido no Brasil ainda hoje não possuir controles de estabilidade e tração. Ou seja: você pode até bater, mas não vai perder a hora.
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7. Pinos da trava de porta no HB20
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7/14 (Quatro Rodas)
Foi-se o tempo em que travas elétricas e o travamento automático das portas ao andar com o carro eram itens de luxo. Mesmo assim, o Hyundai HB20 ainda tem o velho pino de destravamento no topo do painel de porta - sim, aquele que você precisa se contorcer para destravar. Mais curioso é que, no caso do HB20, trata-se de uma redundância, pois a trava elétrica está ali junto com os comandos dos vidros elétricos.
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8. Iluminação na cor ambar no Onix Joy e no Honda Fit DX
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8/14 (Divulgação)
Até pouco mais de 20 anos atrás a iluminação dos instrumentos e do painel era invariavelmente feita por lâmpadas incandescente, com espectro verde ou âmbar (um tom de amarelo puxado para o laranja). Hoje esta iluminação é feita com leds, mais duráveis e eficientes. Mesmo assim, as versões mais baratas de Chevrolet Onix e Honda Fit usam leds âmbar para de diferenciar das versões mais completas, com luz azul ou branca. O resultado não é necessariamente ruim, mas dá uma sensação retrô desnecessária.
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9. Toro, Mobi e Renegade com tanquinho
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9/14 (Divulgação)
A única evolução dos carros flex nos últimos 14 anos foi, basicamente, a troca do tanquinho de partida a frio por um sistema que pré-aquece o etanol antes de dar a partida, estreada pelo Polo E-Flex em 2009. Para os carros da FCA, porém, esta tecnologia só foi estreada neste mês pelo Uno 2017. Toro, Mobi e Renegade são bem recentes, mas ainda têm tanquinho.
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10. C180 sem sensor de ré
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10/14 (Divulgação)
Sensor de ré não é algo tão antigo, mas já frequenta a lista de equipamentos de série de muitos compactos. Mas isso não é algo que impeça o Mercedes C180 de abrir mão de qualquer tipo de auxílio para estacionar, sejam sensores ou ciameras de ré. Paga-se R$ 148.900 para fazer baliza na raça.
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11. Freemont precisa de chave para abrir tanque
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11/14 (Marco de Bari/Quatro Rodas)
O Fiat Freemont, bem como o gêmeo Dodge Journey, não frequentam a lista de carros mais econômicos. Abastecê-los, porém, demanda um esforço extra. Você não solta as travas do carro ou libera o bocal por um botão: o tanque precisa de chave para abrir. Isso não seria um grande problema se a chave não fosse presencial. Em outras palavras, você precisa encontrar a chave no bolso, destacar a lâmina que abre o bocal e entregá-la ao frentista.
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12. Toro SOHC
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12/14 (Divulgação)
Em termos de design e chassi a Fiat Toro, lançada no início deste ano, é muito moderna. Mas o motor 1.8 E.torQ flex é um ponto fora da curva: é um dos poucos motores SOHC 16V ainda em produção no mundo. Isso significa que ele tem 16V comandadas por um único comando de válvulas, quando o normal é ter um comando para válvulas de admissão e outro para escape. Este motor sofre mais com atrito interno e não pode ter comando de válvula variável, por exemplo.
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13. Solda no novo Civic
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13/14 (Henrique Rodriguez/Quatro Rodas)
A indústria conseguiu esconder grande parte dos parafusos em seus carros. Mas quando parecia que as soldas aparentes também haviam desaparecido, surgiu a décima geração do Honda Civic, com soldas elétricas e sobras de massa epoxi aparentementes nas portas e porta-malas. Isso com preços entre R$ 88 mil e R$ 125 mil.
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14. Bateu?
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14/14 (thinkstock)