São Paulo – Nicole Kidman já descreveu a indústria do cinema como um “campo desigual de jogo” entre homens e mulheres. "Obviamente precisamos criar mais oportunidades, não é um campo aberto", afirmou a atriz durante a premiação Women in Cristal + Lucy Awards, em Los Angeles, em junho. Nicole, no entanto, não é a única
mulher a levantar a bandeira e criticar a diferença de gênero em Hollywood. Na premiação do Oscar deste ano, Patricia Arquette, ao receber a estatueta de melhor atriz coadjuvante por sua atuação no filme “Boyhood: Da Infância à Juventude”, aproveitou a oportunidade para pedir mais igualdade entre homens e mulheres nos sets de filmagem. Na última semana, um levantamento liderado pela pesquisadora Stacy Smith, da University of California, e batizado de “
Inequality in 700 Popular Films” corroborou as diferenças entre homens e mulheres na indústria do cinema americano. O estudo, desde 2007, tem avaliado os 100 filmes de maior sucesso de cada nos
Estados Unidos e o espaço que as mulheres têm recebido neles. Em 2014, por exemplo, dos longas analisados, somente 21 tinham personagens femininas como protagonistas e nenhuma tinha mais de 45 anos. Veja outros números que provam que como a mulher ainda é coadjuvante no
cinema, segundo a
pesquisa.