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1. Do lixo ao luxo
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1/10 (Luis Gomes/Casa.com.br)
Neste cantinho do restaurante paulistano Sarrasin, o gracioso arranjo fixado na superfície ocre é uma prova de que o casamento entre decoração e sustentabilidade dá certo. Da cozinha, vieram os itens que compõem a ambientação: apoiada em um suporte de parede no centro do conjunto, a garrafa de cerveja sem o rótulo abriga duas delicadas flores de tecido. Ao redor dela, agrupam-se cinco latinhas de azeite vazias, uma de cada cor.
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2. Romantismo em evidência
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2/10 (Luis Gomes/Casa.com.br)
Algumas linhas guiam o olhar neste arranjo de estilo provençal criado pela designer paulistana Mariana Munhoz no cantinho de leitura de seu ateliê. A montagem começou pela reta horizontal dos quadrinhos do meio, que trazem as estampas mais marcantes. A partir dela, orientam-se, verticalmente, o bastidor de costura com o quadro que traz o desenho de uma maçã, e a obra em preto e branco com o espelho – repare que essa peça também cria uma diagonal em relação ao bastidor. Uma borboleta de porcelana dourada fecha a composição delicadamente.
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3. A regra é seguir a intuição
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3/10 (Luis Gomes/Casa.com.br)
Cada item exposto na parede da sala do artista plástico James Kudo tem uma história ou um laço afetivo com o morador. Tudo começou com um fragmento de madeira encontrado à beira-mar: o formato, semelhante ao de uma casa, aguçou a criatividade de James, que esculpiu uma portinha na peça e a instalou em um cantinho da superfície (acima da cadeira, ao lado do shape de skate). Daí em diante, novos objetos e pinturas a óleo assinados por ele e por amigos foram, aos poucos, juntando-se em um harmonioso mosaico de memórias sem planejamento definido.
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4. Para saborear as lembranças
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4/10 (Luis Gomes/Casa.com.br)
Na parede da sala de jantar, a médica Regina Brovini, de Maringá, PR, exibe sua preciosa coleção de pratos. O acervo, que reúne exemplares de cerâmica e porcelana com diâmetros variados, tem como destaque o modelo de prata, presente da mãe da moradora. Em torno dele, a composição inclui um par herdado da época do casamento dos avós do marido, além de peças baratinhas e louças valiosas. O ponto inicial é o prato no centro: dele partem duas linhas imaginárias em “X”, e as outras peças se encaixam de modo que o todo forme um retângulo.
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5. Fácil de copiar
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5/10 (Luis Gomes/Casa.com.br)
O hall de entrada, produzido pela repórter visual Zizi Carderari, de São Paulo, não tem segredo. A vibrante parede berinjela (Roxo Roma, ref. 50RB 09/087, da Coral) é pano de fundo para uma composição simples e de belo efeito. São oito espelhos adesivos redondos (21 cm de diâmetro cada), dispostos em três fileiras e respeitando os mesmos espaços entre as plaquinhas. Um porta-chaves de aço cromado com seis ganchinhos (Trio, Tok Stok, R$ 32,50), alinhado com um dos círculos, completa a criação.
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6. Simetria Sem monotonia
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6/10 (Luis Gomes/Casa.com.br)
O muro branco se encheu de vida com um recurso simples e baratinho. Discos de PVC, de 70 cm de diâmetro e 4 mm de espessura, foram revestidos de adesivos vinílicos estampados com motivos orientais e grafismos, criados pelo estilista Carlos Christofani, da loja Polly Maggoo, de São Paulo. Como o arranjo está em uma área externa, o material ganhou uma camada protetora de verniz incolor. Dispostos em três fileiras, os círculos mantêm um afastamento de 20 cm uns dos outros e, por meio de suportes metálicos, ficam a 10 cm da parede.
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7. Momentos especiais enquadrados
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7/10 (Luis Gomes/Casa.com.br)
Cartões postais, fotos de viagens e lembranças dos lugares queridos por onde passaram a arquiteta Ninha Chiozzini e o marido saíram da caixa de recordações e foram parar na parede. “Assim, nada se perde, e podemos matar a saudade das paisagens e dos locais que mais amamos”, explica. Com passe-partout em preto e branco, as molduras lisas, clássicas ou envelhecidas, de tamanhos bem variados, misturam-se. O segredo aqui é a formação de um grande retângulo a partir do alinhamento das peças posicionadas nas quatro laterais do conjunto.
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8. Caixinhas fora do lugar
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8/10 (Luis Gomes/Casa.com.br)
Com o orçamento limitado para decorar a casa da professora Taís Grein, o arquiteto André Largura e a designer Giovana Kimak, de Curitiba, tiveram a grande sacada: pregar pequenas caixas para artesanato, de MDF, pintadas da mesma cor da parede (Estuque Envelhecido, ref. 70YY 46/053, da Coral), com as aberturas voltadas para a alvenaria. As tampas também entraram na dança, contribuindo para alcançar o movimento oferecido pela mescla de diferentes volumes. Por fim, as peças maiores receberam a função de apoiar objetos decorativo.
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9. Painéis de acrílico
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9/10 (Luis Gomes/Casa.com.br)
Das fotos de viagens, a arquiteta Márcia Lucas destacou os ângulos mais interessantes e montou um painel na sala de estar – as imagens originais foram escaneadas e impressas em papel fotográfico de tamanhos variados. Depois, foi só encontrar a disposição harmônica das fotografias e apoiar cada grupo em um sanduíche de placas acrílicas de 3 mm de espessura (CR Acrílicos), presas com parafusos nas paredes. O painel inferior fica a 80 cm do chão e os outros dois, de mesma medida (1,85 m x 35 cm), respeitam uma distância de 5 cm entre si.
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10. A beleza do desigual
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10/10 (Luis Gomes/Casa.com.br)
Os módulos de MDF coloridos, centralizados na parede, estão na mesma posição que a prateleira de baixo. A partir deles, a criativa composição dos arquitetos Ana Paula Barros e Maycon Flamarion, para a mostra Campinas Decor 2010, desenvolve-se lateralmente: note que há apenas uma linha – a do nicho superior – que pauta a colocação dos quadros. As telas coloridas foram pregadas encostadas umas nas outras – apenas as das extremidades ficam isoladas – e trazem palavras em inglês, formando a frase “all we need is love”, referência a uma das músicas mais famosas dos Beatles.