-
1. Os franceses
zoom_out_map
1/12 (Divulgação)
Muita coisa boa está na
França ou vem de lá: a Torre Eiffel, o Arco do Triunfo, a Pont des Arts e a forte cultura em culinária, moda e perfumaria. Mas os franceses também detém um belo histórico quando o assunto diz respeito a
carros interessantes. Ok, a gente sabe que por aqui há uma legião de detratores aos automóveis vindos daquele país. No entanto, os fãs são igualmente fervorosos. Há quem os defenda com unhas e dentes, sem olhos para nenhum alemão, enquanto outros não desejam um em suas garagem nem de graça. Para despertar emoções, a QUATRO RODAS selecionou alguns modelos vindos da terra de Napoleão que marcaram época - seja por inovações mecânicas, ousadia ou originalidade. Você pode até não preferir modelos franceses. Porém, se entende mesmo de carros, deve se render aos seus atributos.
-
2. Citroën 2CV
zoom_out_map
2/12 (Divulgação)
Fabricado entre os anos de 1948 e 1990 (não, não erramos), o francês foi um dos modelos de maior sucesso da Citroën, com mais de cinco milhões de unidades vendidas entre as versões "sedã" e furgão. Seu desenvolvimento foi iniciado 14 anos antes do lançamento, em 1934, mas teve de ser pausado por algum tempo como consequência da Segunda Guerra Mundial (1939 - 1945). O modelo era equipado com motores de 375, 425, 435 e 602 cc (com respectivos 9, 12, 18 e 29 cv, e não 2, como sugere o nome do modelo), além de transmissão manual de quatro marchas e tração dianteira. Marcou por seu visual arredondado — e ousado. É considerado um dos automóveis mais importantes da indústria mundial - uma espécie de Fusca francês, o 2CV ajudou a moldar o país.
-
3. Citroën AX GTi
zoom_out_map
3/12 (Divulgação)
O AX foi um daqueles típicos modelos feitos para substituir, de uma só vez, vários outros. No caso dele, LNA, Axel e Visa saíram de linha para que ele pudesse entrar. Visualmente pacato, com direito a uma traseira no melhor estilo Volkswagen, o AX tinha versões com motorizações 1.1, 1.4 e 1.4 GT, que davam agilidade e economia suficientes ao pequeno de 640 kg. Foi em 1991 que o francês ficou ainda mais interessante: o motor 1.4 (sem catalisador) subiu de 86 para 101 cv, além dos 12,5 mkgf de torque, o que garantiu a criação da versão esportiva GTi. Algumas unidades podem ser encontradas no Brasil, porém, com catalisador e 95 cv — o que não o deixa menos divertido. Supercompacto e mesmo dotado de motores pequenos, tinha boa relação peso-potência. E isso fazia dele um verdadeiro hot hatch.
-
4. Citroën ZX
zoom_out_map
4/12 (Divulgação)
O estilo acompanhado de perto pelo estúdio Bertone deu ao ZX a classificação de um dos Citroën mais importantes da história. O para-brisa de inclinação acentuada e a traseira "empinada", que obrigava ainda a presença de janelas espia para uma melhor visibilidade, eram as marcas do hatch. Foi com ele, ainda, que a fabricante reconquistou o mercado e pôde apostar, de uma só vez, em todos os públicos com um único carro: existiam versões jovens, familiares, luxuosas e esportivas.
-
5. DS 3
zoom_out_map
5/12 (Divulgação)
Uma das principais marcas dos franceses são os aclamados hot hatches, e o DS 3 é um legítimo exemplo moderno disso. Vendido no Brasil, o pequeno de duas portas é equipado com um poderoso motor 1.6 turbo de 165 cv de potência e 24,5 mkgf de torque e câmbio manual de seis marchas — na França, há ainda as opções de 82, 100 (diesel), 110, 120 (diesel) e 130 cv, além da versão Performance, com instigantes 208 cv e câmbio manual. Apresentado ao mundo em 2010, tem ainda a configuração conversível com teto de tecido. Oferece alto nível de diversão ao volante. E uma das melhores relações "custo por cavalo" do mercado.
-
6. Peugeot 205 GTi
zoom_out_map
6/12 (Divulgação)
Ele foi fabricado entre 1983 e 1998 — tempo suficiente para se tornar um dos maiores ícones da indústria automobilística francesa. Eram três as configurações mecânicas, com motor 1.4, 1.6 ou 1.9. Falaremos do último, o mais raro de ser encontrado atualmente. O avô do 208 GTi conquistou o mundo por sua dirigibilidade fenomenal e sua mecânica apurada, composta por um motor de 135 cv e 16,4 mkgf, além de câmbio manual. Recentemente, foi eleito o melhor hot hatch da história - e olha que a eleição foi feita na Inglaterra!
-
7. Peugeot 208 GTi
zoom_out_map
7/12 (Divulgação)
Não pense que o 208 GT vendido atualmente no Brasil é o máximo de esportividade do modelo: o GTI europeu está um passo adiante. Feito para resgatar a aura de seu antepassado 205 GTi (sobre o qual falamos acima), o compacto ganhou um motor 1.6 turbo de 208 cv e 30,6 mkgf de torque auxiliado pela transmissão manual de seis velocidades. A Peugeot fala em 6,5 segundos para ir de 0 a 100 km/h, além da velocidade máxima de 230 km/h. Mas fica aqui um recado: não subestime o 208 GT brasileiro, pois seu motor 1.6 turbo de 173 cv (com etanol) também proporciona bons momentos de diversão.
-
8. Peugeot 405 Mi16
zoom_out_map
8/12 (Divulgação)
O 405 marcou tanta época que serve até hoje de inspiração para os novos sedãs da Peugeot. Mas, o centro das atenções, era mesmo a versão Mi16. Convencionalmente, o 405 era equipado com motores de oito válvulas com opção de 112 e 127 cv de potência, no entanto, o Mi16 carregava um 16 válvulas com 152 cv. Na época, o número era equivalente ao de modelos mais caros e sofisticados, como Audi, BMW e Mercedes-Benz. O sedã chegou a ser importado para o Brasil, mas é classificado como uma raridade nos dias de hoje por aqui.
-
9. Peugeot 406 Coupé
zoom_out_map
9/12 (Divulgação)
Desenhado e produzido pelo estúdio Pininfarina, o cupê fez sucesso: foram 107 mil unidades produzidas, enquanto a meta inicial era de "apenas" 70 mil. O modelo era equipado com motores 2.0 de quatro cilindros com 137 cv, V6 3.0 de 210 cv e 2.2 turbodiesel — para o Brasil, apenas a configuração V6 foi importada. Além do estilo limpo, elegante e atemporal da carroceria, o 406 Coupé se destacava pelo bom acabamento interno, que incluía bancos Recaro revestidos de couro.
-
10. Renault Clio V6
zoom_out_map
10/12 (Divulgação)
Surgido como um conceito em 1998 e transformado na versão topo de linha do modelo em 2001, o Clio V6 era equipado com o motor do sedã Laguna. No compacto, o motor (que ficava no lugar dos bancos traseiros) tinha 230 cv de potência e a capacidade de levar o Clio de 0 a 100 km/h em 6,2 segundos e à velocidade máxima de 246 km/h. Claro, também há os devidos méritos à preparação estrutural do carro. Em 2001, com a mudança visual do francês, o motor passou a entregar 255 cv. O resultado? Um 0 a 100 km/h em 5,9 segundos.
-
11. Renault Mégane R.S.
zoom_out_map
11/12 (Divulgação)
Sucessor de alma do Clio V6, o Mégane R.S. (ou Renault Sport) foi mostrado pela primeira vez em 2004 e tem configurações de duas e quatro portas. Atualmente, o modelo é equipado com um motor 2.0 turbo de 275 cv de potência capaz de levá-lo de 0 a 100 km/h em 5,8 segundos e à velocidade máxima de 255 km/h — isso tudo aliado a um câmbio manual. Mais do que isso, diversas edições especiais foram produzidas a partir dele, como o Trophy. Apesar de ter sido cogitado para ser vendido no Brasil, o Mégane R.S. não passou de um show car para o Salão do Automóvel de São Paulo de 2014. Na França, ele é vendido por iniciais 32.450 euros, ou R$ 124.000 em conversão direta e sem adição de impostos ou custos de importação.
-
12. E as melhores estradas...
zoom_out_map
12/12 (Divulgação)