UKRAINE - 2021/02/25: In this photo illustration a GitHub logo of a provider of Internet hosting for software development is seen on a smartphone screen. (Photo Illustration by Pavlo Gonchar/SOPA Images/LightRocket via Getty Images) (Pavlo Gonchar/SOPA Images/LightRocket/Getty Images)
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Publicado em 15 de abril de 2025 às 15h13.
Última atualização em 15 de abril de 2025 às 15h14.
“Todas as crianças deveriam aprender a programar”, diz Thomas Dohmke, CEO do GitHub, em uma entrevista recente para o podcast da EO, reportada pelo Business Insider. Segundo ele, o ensino de programação deve ser encarado com a mesma seriedade das disciplinas tradicionais, como física, matemática ou geografia.
Programador desde os anos 1990, Dohmke acredita que a codificação é uma habilidade fundamental para o século 21, e que o único motivo para ela ainda não estar amplamente integrada ao currículo escolar é o tempo que a sociedade demorou para perceber sua importância.
O argumento, no entanto, vai além da pedagogia. Em um cenário no qual a inteligência artificial transforma radicalmente o desenvolvimento de software, saber programar — ainda que em nível básico — pode se tornar um divisor de águas para qualquer profissional, independente da área de atuação.
O momento atual é, nas palavras do próprio Dohmke, “o mais emocionante da engenharia”, justamente por conta da IA. Ferramentas como o GitHub Copilot e o ChatGPT tornaram o processo de desenvolvimento muito mais acessível.
“Você pode simplesmente escrever um prompt e provavelmente ele criará uma página web básica, um pequeno aplicativo ou um jogo em Python”, disse o executivo.
A afirmação toca em um ponto central do debate contemporâneo sobre tecnologia: a IA não apenas acelera o processo de desenvolvimento como também democratiza o acesso à criação de software. A habilidade de transformar ideias em protótipos tangíveis — algo antes reservado a especialistas — está agora ao alcance de qualquer pessoa disposta a aprender o básico da linguagem das máquinas.
Profissionais de todas as áreas que souberem aplicar noções básicas de programação com apoio de IA tendem a sair na frente. A habilidade de testar ideias rapidamente, construir protótipos funcionais e automatizar tarefas repetitivas pode ser o diferencial competitivo para quem busca relevância em um mercado movido por velocidade e inovação constante.
No novo ecossistema moldado pela inteligência artificial, não basta ser apenas um usuário de tecnologia. Cada vez mais, será preciso compreender — ainda que minimamente — o código que a sustenta.
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