Carreira

USP estuda novas formas de ingresso além do vestibular

A adoção de cotas também será colocada em pauta, apesar da resistência dentro da universidade

Vestibular (sxc.hu)

Vestibular (sxc.hu)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de junho de 2014 às 06h55.

A Universidade de São Paulo (USP) iniciou nesta quinta-feira, 5, discussões sobre novas formas de entrar na instituição, além do vestibular da Fuvest, que devem valer a partir do ingresso de 2016. Entre as opções consideradas estão o uso do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e convites a alunos de escolas públicas medalhistas em olimpíadas de conhecimento, como de Física e Matemática.

"Queremos ser indutores de mudanças nos processos de seleção", afirmou o pró-reitor de Graduação da USP, Antônio Carlos Hernandes. "Muitos talentos não vêm para a universidade por causa da prova, que é a única forma de acesso."

A proposta foi apresentada ontem no Conselho de Graduação da USP. Em agosto, será feito o primeiro simpósio para debater propostas. As mudanças ainda deverão ser aprovadas pelo Conselho Universitário, instância máxima da USP. O prazo-limite para concluir o processo será fevereiro e já valerá para a seleção de 2016.

A transformação, inspirada principalmente em iniciativas de universidades de ponta do exterior, é atrair ainda mais candidatos promissores, sem obrigatoriedade de vestibular. Na busca de talentos, a escola pública deve ser o foco, mas as particulares não ficam de fora. A adoção de cotas também será colocada em pauta, apesar da resistência dentro da universidade. Outra ideia é atrelar a entrada na graduação à prática de esportes, algo já comum nos Estados Unidos.

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasEnsino superiorFaculdades e universidadesINFOMetrópoles globaissao-paulo

Mais de Carreira

Ele trabalha remoto e ganha acima da média nacional: conheça o profissional mais cobiçado do mercado

Não é apenas em TI: falta de talentos qualificados faz salários de até R$ 96 mil ficarem sem dono

Ela se tornou uma das mulheres mais ricas dos EUA aos 92 anos – fortuna vale US$ 700 mi

Entrevista de emprego feita por IA se tornará cada vez mais comum: ‘É real, está aqui'