Até 2025, esse setor precisará de cerca de 800 mil profissionais para preencher suas vagas de emprego (Freepik/Reprodução)
Em 2012, a EXAME fez uma reportagem sobre os setores que mais empregavam em esquema home office. Na época, vendas, tecnologia e marketing se destacaram entre os vencedores. Hoje, mais de 10 anos depois, a ordem é outra. Os rápidos avanços da sociedade mudaram drasticamente o mercado de trabalho e deram espaço para que os profissionais de tecnologia pudessem ditar os rumos de suas carreiras.
Agora, eles exigem trabalhar de onde convém e são tratados como uma categoria à parte do resto da empresa. De acordo uma pesquisa realizada por uma startup de recrutamento especializada nesse setor, quase 80% dos profissionais tech pediriam demissão se tivessem que trabalhar presencialmente. Para não perder essas pessoas, as empresas estão acatando as exigências e flexibilizando suas rotinas.
Desde ferramentas exclusivas até um time de Recursos Humanos voltado só pra eles, não são poucos os benefícios que esses colaboradores recebem. Sobre o time, ele possui diferentes nomes e características de acordo com a empresa. Em muitas, chama-se de Tech People. No entanto, o objetivo é um só: criar a melhor experiência possível a fim de atrair e reter os profissionais tech.
Para explicar essa situação, vale relembrar um fenômeno financeiro do século 17. Quando os holandeses começaram a importar belas tulipas da Turquia, logo elas caíram no gosto dos endinheirados de toda a Europa. Por serem raras, poucas pessoas podiam tê-las e as que podiam pagavam caro. Ou seja, o preço subia por conta da alta demanda e baixa oferta. Em 1624, um botão dessa flor chegou a custar o mesmo que uma casa.
Nas faculdades de todo o país, esse exemplo é usado para explicar essa lei básica da economia (oferta e demanda). No entanto, existe outro mais recente: o do mercado de trabalho de tecnologia. Até 2025, esse setor precisará de 797 mil profissionais para preencher suas vagas. Porém, o Brasil forma apenas 53 mil pessoas por ano. Os dados são de um estudo da Brasscom e explicam o motivo de tantos privilégios para esse grupo.
Para ganhar a disputa pelos escassos profissionais tech, as empresas estão pagando salários altos. Enquanto a média nacional gira em torno de R$ 2.000, a remuneração média de um analista nessa área passa dos R$ 6.000, de acordo com dados obtidos no Glassdoor. Para posições de liderança, os salários chegam na casa dos R$ 50 mil, segundo uma pesquisa realizada pelo site salário.com.br com dados do Novo CAGED, eSocial e Empregador Web.
Ao contrário do que o senso comum possa induzir, não é preciso saber programar para trabalhar com tecnologia. Inclusive, nem sempre são os desenvolvedores que levam os maiores salários. Com a ascensão da área tech, profissionais focados em administrar demandas e processos complexos acabaram surgindo.
Nisso, carreiras como scrum master, agile coach, product owner, dentre outras, ganharam força. No geral, o trabalho deles é muito parecido: remover impedimentos e garantir que as entregas sejam realizadas com qualidade técnica e um processo saudável para os funcionários.
Lendo assim, a descrição lembra muito a de um outro cargo que a EXAME já falou anteriormente: o de Digital Manager.
Nesse emaranhado de posições que o mercado de trabalho possui, sempre há atualizações de nomenclatura e semelhança de escopos. No entanto, o Digital Manager (ou gerente de produtos) é um cargo de liderança e com uma atuação mais generalista nesse segmento de profissionais facilitadores.
Ele é responsável por desenhar as características de um produto e planejar a estratégia de lançamento. O grande diferencial, entretanto, está na forma como ele faz isso. Em vez de focar em questões operacionais, sua responsabilidade é gerenciar as pessoas para que elas atinjam os resultados desejados. Quase como um maestro em uma orquestra.
Por conta da variedade de tarefas e contato com diferentes pessoas, para trabalhar como Digital Manager é preciso ter um bom relacionamento interpessoal e estar sempre atualizado.
Por ser o profissional que ajuda a construir o futuro, ele precisa estar a par das inovações e saber articulá-las para gerar novas ideias, serviços e produtos.
Em relação à formação, o mercado não exige nenhuma graduação específica.
Logo, profissionais de todas as áreas podem migrar para essa nova carreira. O importante é identificar as lacunas de conhecimento (o que a pessoa ainda não domina) e procurar formas de preenchê-las, seja através de cursos livres, especializações ou experiência prática.
Para ajudar quem tem interesse em fazer uma transição para essa carreira, a EXAME Academy se juntou com o Ibmec (maior escola de negócios do país) e criou o Master em Digital Manager, um curso em nível de pós-graduação que tem mais de 400 horas de conteúdo e é ministrado por profissionais que conhecem a teoria mas aplicam esses conhecimentos na prática. Dentre alguns dos temas abordados, estão:
Além disso, a EXAME também pensou em quem ainda tem dúvidas sobre a especialização e gostaria de tirá-las antes de tomar qualquer decisão. Daí surgiu a aula magna 100% gratuita com a Izabela Anholett, Diretora de Tecnologia da EXAME.
Na aula, a Izabela, que tem mais de 13 anos de experiência e já passou por diversas outras grandes organizações ao longo da sua carreira, comenta sobre as oportunidades desse mercado, compartilha sua visão enquanto liderança, dá dicas para quem pretende realizar processos seletivos e ainda aponta caminhos para se diferenciar. Para assistir, basta acessar esta página ou clicar no botão abaixo.
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