Reunião: atuação multidisciplinar é tendência (Thomas Barwick/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 29 de abril de 2019 às 12h30.
Última atualização em 29 de abril de 2019 às 13h20.
São Paulo - Você já ouviu falar em mindful leadership ou liderança consciente? Essa ferramenta estruturada e consistente, que proporciona a calma e clareza mental nas tomadas de decisões mais racionais e eficazes mesmo sob pressão, atualmente está sendo discutida até em eventos internacionais relacionados à inovação, e tem despertado a curiosidade dos profissionais e chamado a atenção do mercado de trabalho.
Em tempos de transformação, o mindful leadership propõe uma visão mais profunda para o desenvolvimento de lideranças, incentivando o cultivo de estados internos mais qualificados. Essa faculdade mental fortalece nossa experiência no mundo e a capacidade de manter o foco, de se conectar melhor com o espaço interno e externo, desperta qualidades como lucidez, prontidão e vitalidade, deixando de lado o automatismo, e abrindo portas para novas soluções de problemas, tornando o profissional muito mais consciente de suas ações.
Exercer esse tipo de liderança poderá elevar a equipe para um outro nível de performance e resultados? Como gestores, somos responsáveis por criar ambientes nos quais nossos colegas são nutridos e energizados, nossas organizações inovam e florescem e nossas comunidades são respeitadas e apoiadas. É uma tarefa complexa, porém muito valiosa!
Esse novo movimento na conscientização do local de trabalho, a chamada liderança corporativa e consciente também envolve o uso da meditação mindfulness, que significa consciência não-crítica, momento a momento, para cultivar o foco, a clareza, a criatividade e a compaixão, e tem despertado grandes empresas a investirem em programas de conscientização para os colaboradores, com o objetivo de diminuir o estresse, melhorar a inovação e promover o bem-estar no ambiente corporativo.
Em muitos momentos, quando estamos ocupados e distraídos com diversas demandas, tendemos a dar apenas atenção parcial ao nosso trabalho, pois não estamos totalmente presentes, com foco desviado. A desvantagem desse hábito é que estamos mais propensos a tomar decisões precipitadas e não trazer nossos melhores recursos para a tarefa em questão e com isso, prejudicamos nosso crescimento profissional!
O mais interessante é que através dessa ferramenta, somos capazes de desenvolver nossas virtudes! Sabemos que nossa mente naturalmente oscila entre lentidão e agitação, distração e foco, e de que somos, frequentemente, tomados por estados de aflições emocionais como ansiedade, depressão, orgulho, raiva, e com isso, há um forte impacto negativo sobre o desempenho profissional. Não concordam que é muito mais relevante aprender a cultivar a própria mente?
E Buda já dizia: “Somos o que pensamos. Tudo o que somos surge com nossos pensamentos. Com nossos pensamentos, fazemos o nosso mundo”.