Empresas multinacionais e instituições financeiras bilionárias estão em busca destes profissionais para cargos de gestão e liderança, com salários atingindo R$ 20 mil ou até mais (Westend61/Getty Images)
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Publicado em 7 de junho de 2022 às 12h17.
Última atualização em 24 de setembro de 2024 às 17h56.
Como você se sente no seu trabalho hoje? Sente que está cumprindo uma missão que te orgulha? Se sente feliz, realizado, pleno enquanto o exerce no dia a dia? Ou o vê apenas como uma fonte para pagar as contas ao final de cada mês? Se você se identificou com a última opção, saiba que não é o único. De acordo com uma pesquisa realizada pela SurveyMonkey, líder mundial em softwares de pesquisa, a cada 10 brasileiros empregados, 9 estão infelizes em seus trabalhos atuais.
Os motivos por trás de tamanha insatisfação são variados: salários insuficientes, pouca qualidade de vida, relacionamento difícil com as chefias, ou falta de realização pessoal. Para as gerações Y e Z, em especial, este último motivo tem bastante relevância quando o assunto é trabalho.
Mais do que as gerações anteriores, as Gerações Y e Z estão preocupadas com o impacto das ações humanas no mundo e têm procurado maneiras positivas de contribuir com os avanços sociais. No trabalho, em especial, isso se traduz na crescente busca por realização, significado, valores e propósito em suas atividades. Para eles, de forma geral, cumprir com os seus próprios propósitos se reflete diretamente no sentimento de realização pessoal.
De acordo com o estudo “TECH is Human: O futuro do trabalho”, produzido pela parceria entre LinkedIn e WGSN em 2018, a Geração Y é a que mais prioriza o senso de propósito no ambiente profissional. Os millennials, como também são chamados, foram os primeiros a romper com modelos antigos de trabalho, focados simplesmente em estabilidade e remuneração. Não à toa, são tão adeptos ao trabalho flexível e mais propensos à rotatividade profissional.
A Geração Z, por sua vez, tem exigido maior diversidade, inclusão e equidade nos ambientes profissionais, a ponto desses indicadores tornarem-se diferenciais competitivos no mercado de trabalho e afetarem diretamente a reputação das empresas junto aos “Zs”.
Mas, afinal, seria possível trabalhar com propósito, sendo bem remunerado e ainda com grande possibilidade de crescimento? A resposta é sim! Nos últimos anos, uma carreira capaz de conciliar esses três pilares - prioritários para tantos profissionais - tem despontado no mercado de trabalho, anunciando a ascensão da maior tendência de negócios da década. Trata-se de uma carreira nova, entre as que mais crescem no mercado, e que tem atraído profissionais em busca de um trabalho com propósito e que de fato ajude a transformar o mundo: a carreira em ESG.
ESG é a sigla em inglês que identifica questões relacionadas ao meio ambiente, sociedade e governança. Trata-se de um conjunto de práticas que tem sido adotado por empresas de todo o mundo para que o seu desenvolvimento cause menos impactos negativos sobre o meio ambiente, seja mais positivo para a sociedade e também torne a governança das empresas mais responsável em suas tomadas de decisão.
Há cerca de uma década, tem se observado um progressivo movimento de discussão, conscientização e cobrança em torno de diversas causas e pautas sociais, políticas, culturais e ambientais - questões que fazem parte do universo ESG. Como efeito do fortalecimento dessas discussões, milhares de executivos, empresas e governos ao redor do mundo têm vivido uma verdadeira mudança de mentalidade.
De fato, há mais ou menos 5 anos, pouco se falava sobre ESG no mundo corporativo e no mercado de trabalho. Hoje, temas como economia circular, redução das emissões de carbono, tratamento de resíduos, inclusão e diversidade são indispensáveis para que companhias dos mais variados portes e segmentos se mantenham competitivas. Isso tem alavancado as pautas ESG como prioridades dentro das organizações.
Por ser um universo novo, crescente e com muito potencial para decolar ainda mais, empresas multinacionais e instituições financeiras bilionárias estão em busca de profissionais capazes de orientar a implementação dessa agenda dentro das suas conjunturas, com salários atingindo R$ 20 mil ou até mais em cargos de gestão e liderança.
Porém, apesar das remunerações e do propósito da profissão serem tão atrativos, muitas organizações estão com dificuldade para encontrar profissionais ESG para compor os seus times. O principal motivo é a escassez de pessoas qualificadas para ocupar esses cargos. As que existem já estão muito bem empregadas e com boas projeções de carreira e futuro, por isso dificilmente estão abertas a novas oportunidades.
A boa notícia é que, mais do que uma oportunidade para profissionais que já trabalham com sustentabilidade, o aumento da oferta de vagas no setor também representa uma boa oportunidade para aqueles que buscam recolocação ou mudança de área. Isso porque, desde que estejam dispostos a se especializar no assunto, profissionais de quaisquer áreas de formação podem ser considerados para ocupar cargos relacionados à sustentabilidade e ESG.
De olho nessa nova tendência de negócios e carreira, já considerada a maior da década, a Head de ESG da EXAME, Renata Faber, está apresentando a série gratuita Jornada Executivo de Impacto. No ar de 6 a 14 de junho e contando com 4 episódios, o treinamento online e gratuito aborda a definição aprofundada do que é ESG, como o tema impacta o mercado e a economia, o que faz um profissional de ESG na prática e como começar a construir uma carreira na área.
Para quem tiver interesse em se aprofundar no assunto e começar a dar os primeiros passos em uma carreira na área, basta se inscrever aqui para acompanhar a série gratuitamente.
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