Profissional de ESG: demanda por especialistas no tema é cada vez maior no meio corporativo (Arte/Exame)
Redação Exame
Publicado em 14 de julho de 2023 às 13h58.
Última atualização em 14 de julho de 2023 às 15h39.
Se você quer usar o fim de semana para se especializar profissionalmente, mas não pretende consumir conteúdos acadêmicos ou massivos, uma alternativa são as produções em vídeo.
A série “Profissão ESG”, produzida pela EXAME, é uma opção e está disponível só até a próxima segunda-feira, 17. O conteúdo dividido em três episódios explica o conceito ESG, porque ele está tão em alta no mercado corporativo e como se tornou uma habilidade tão requisitada no mundo profissional.
A produção também conta a história de uma profissional do mercado financeiro que decidiu buscar um trabalho com mais propósito e se tornou diretora de sustentabilidade. Hoje, a especialista ajuda empresas a implementarem o ESG nas empresas e ensina como outras pessoas podem fazer o mesmo.
Os episódios estão disponíveis gratuitamente aqui:
O futuro do trabalho é sustentável. É possível chegar a essa conclusão a partir dos dados da pesquisa "Futuro do Trabalho" organizada pela consultoria Korn Ferry. O levantamento apontou que 60% dos millennials (nascidos entre 1981 e 1996) afirmam que se sentiriam mais inspirados em uma empresa que tenha políticas ESG (ambientais, sociais e de governança).
Os dados também destacam que 54% dos entrevistados considerariam mudar de carreira para a área da sustentabilidade. Esse movimento é geracional e tem a ver com a expansão do ESG na economia e no mercado de trabalho.
Não é à toa que 1 milhão de novas vagas de emprego serão abertas na área de ESG até 2027, segundo a pesquisa “Futuro do Trabalho” realizada pelo Fórum Econômico Mundial em parceria com a Fundação Dom Cabral. O cargo de especialista em ESG ocupa a segunda posição entre as profissões com maior potencial de gerar novas vagas, com uma previsão de crescimento de 33%.
Apesar de os novos postos serem uma boa notícia, o crescimento preocupa a diretora de Políticas Públicas Globais do LinkedIn, Sue Duke. “Os dados do LinkedIn deixam claro que, embora haja uma grande demanda por talentos com habilidades ecológicas, as pessoas não estão desenvolvendo habilidades ecológicas em um ritmo suficientemente rápido para cumprir as metas climáticas”, afirmou a executiva no relatório global.
Com a oferta escassa, as remunerações passam a ser atrativas. Segundo o "Guia Salarial 2023" (Robert Half), um profissional ESG pode ganhar de R$ 6 mil a R$ 35 mil, a depender de vários fatores como o nível de senioridade, a empresa em que está trabalhando e o setor.