Carreira

Salário do brasileiro deve subir em 2012

De acordo com dados da consultoria Grant Thornton, empresariado tem planos de aumentar a remuneração de seus funcionários

Garanta um bom salário fixo (Creative Commons/Aurelízia Lemos/EXAME.com)

Garanta um bom salário fixo (Creative Commons/Aurelízia Lemos/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 12 de julho de 2012 às 11h42.

São Paulo - A maioria dos empresários brasileiros (88%) pensa em aumentar os salários de seus funcionários nos próximos 12 meses. De acordo com dados do 2º trimestre do International Business Report (IBR) 2012, elaborado pela consultoria Grant Thornton, a expectativa do empresariado brasileiro quanto à elevação salarial é mais positiva que a mundial. Globalmente, 65% dos tomadores de decisão querem ampliar os ganhos de seus colaboradores.

Dos executivos entrevistados no Brasil que planejam elevar os salários, 63% pretendem acompanhar a taxa de inflação, e 25% creem que o aumento a ser concedido deve superar a taxa.

Panorama mundial

Os empresários da Alemanha (33%), Índia (30%) e África do Sul (29%) são os que mais esperam aumentar os salários acima da inflação.

Entre os países que mais pretendem elevar a remuneração de seus funcionários em linha ou acima da taxa de inflação estão Argentina e Turquia (ambos com 96%), África do Sul (92%), Hong Kong (90%) e Austrália, Canadá e Suécia (todos com 88%).

A Grécia é a nação mais pessimista com relação ao aumento dos salários, já que, por lá, apenas 2% dos empresários possuem esse plano. Na sequência dos mais pessimistas aparecem Irlanda e Armênia, onde 22% dos tomadores de decisão planejam aumentar os ganhos dos colaboradores.

Regionalmente, a América do Norte (87%) e a América Latina (85%) apresentam o maior percentual de empresários que pretendem elevar os salários nos próximos doze meses. Em seguida aparecem os países do sudeste asiáticos (75%).

Ainda em nível global, os empresários do setor de saúde (90%) são os que mais planejam elevar os salários, seguidos pelo segmento de serviços financeiros (88%), agricultura (82%) e tecnologia limpa (79%).

O estudo da Grant Thornton sondou mais de 11 500 companhias privadas em 40 países.

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