Respeito e espírito de coletividade são essenciais para um bom ambiente de trabalho (Wikimedia Commons)
Da Redação
Publicado em 8 de novembro de 2013 às 13h15.
São Paulo - Repito com frequência em minhas palestras que, se todos nós seguíssemos o mantra que diz "Jamais faça com o próximo algo que não gostaria que fzessem com você", talvez fôssemos menos mal-educados. Impressiona-me o fato de vivermos num mundo em que, cada vez mais, só vale o que me convém e o que me interessa.
Volto a listar aqui alguns cuidados que devemos ter, a fim de que fique bem claro que respeito, empatia e espírito de coletividade fazem
parte de nossas atitudes.
Se emprestar, devolva. Um livro, um relatório, uma ferramenta de trabalho. Enfim, qualquer coisa que não seja sua deverá ser utilizada e devolvida no menor tempo possível.
No trabalho, faça como em casa. Tudo aquilo que está em sua empresa para seu uso e para uso dos demais funcionários deve ser utilizado com o mesmo cuidado com o qual você usufrui do que é seu e de seus familiares em casa.
O diálogo é melhor do que o grito. Estamos assistindo à sociedade se mobilizar e sair às ruas clamando por mudanças. Mas, ao primeiro sinal de vandalismo, por mais justa que seja a reivindicação, o grupo perde a razão. Ninguém constrói destruindo, especialmente aquilo que é de todos ou é dos outros.
Zele pelo tempo alheio. Use seu tempo com responsabilidade, e o tempo que não lhe pertence com mais cuidado ainda. Antes de convocar quem quer que seja para atravessar a cidade a fim de reunir-se com você, pondere quão urgente é esse assunto, quão necessária é a presença da pessoa diante de você e se não existe um meio de comunicação que possa evitar deslocamentos
desnecessários.
Seja cortês. Cumprimente as pessoas que fazem parte de seu dia. Acrescente um "por favor" antes de cada solicitação. São cuidados que contribuem muito para sua boa imagem. Esses hábitos diferenciam o profissional mais polido do grosseiro. Só prometa o que pode
cumprir. Um profissional que tem "accountability", termo em inglês para "entregar conforme o prometido", vale ouro.
Portanto, só se comprometa a fazer aquilo que possa entregar. Para o que não for de sua alçada, mas for obrigatório, alinhe a entrega — não prometa nada além de suas competências. Parece que encontrar uma pessoa com todas essas características anda cada vez mais raro. É por isso que um profissional bem-educado é, e sempre será, valorizado no mercado de trabalho. Porque respeito é bom e todo mundo gosta!
Célia Leão escreve sobre etiqueta corporativa. É autora de Boas Maneiras de A a Z e consultora de etiqueta empresarial.