A autoconsciência profissional diz respeito a como percebemos o nosso ambiente de trabalho, como nos relacionamos com ele e utilizamos os fatos em prol do nosso crescimento integral (Reprodução/Reprodução)
Leo Branco
Publicado em 17 de novembro de 2020 às 10h00.
Última atualização em 17 de novembro de 2020 às 14h37.
Vivemos em mundo que está em constante mudança. Prova disso são os avanços tecnológicos, a revolução digital e agora, todas as mudanças no mundo do trabalho que a pandemia provocou.
Diante desse cenário, as empresas têm buscado profissionais que possuam pró atividade quando o assunto é desenvolvimento contínuo, também conhecido como Longlife Learning.
A única maneira de enfrentar os desafios dessa era é compreendendo que a aprendizagem é algo que não deve parar após a conquista de um diploma. Afinal, nunca o conhecimento se desenvolveu tão rápido fazendo com que os conteúdos adquiridos, logo se tornam obsoletos e precisem de atualização.
Ou seja, o desenvolvimento contínuo é um caminho e não um fim. É se adaptar às necessidades atuais e antever as tendências do seu mercado, ou profissão, mantendo sua carreira em constante reciclagem.
No entanto, como cada jornada profissional é única, o desenvolvimento contínuo está longe de ser uma receita de bolo padronizada, sendo fundamental atenção plena sobre quais são as reais necessidades que a sua carreira precisa. Para que isso seja possível, você precisa de autoconsciência profissional. Calma, vou explicar!
Essa habilidade, assim como o desenvolvimento contínuo, está intrinsicamente ligada a uma palavrinha que assusta alguns, mas que leva ao topo quem sabe fazer bom uso dela: a autorresponsabilidade!
A autoconsciência profissional diz respeito a como percebemos o nosso ambiente de trabalho, como nos relacionamos com ele e utilizamos os fatos em prol do nosso crescimento integral.
A competência traz o termo integral para relembrar que não somos apenas profissionais. Também somos mães, pais, filhos, amigos, irmãos, indivíduos. Nesse contexto, qualquer conhecimento adquirido trará transformações em todos os âmbitos da nossa vida.
Por exemplo, ao estudar sobre gestão, claramente será mais fácil gerir as demandas da sua vida particular. Ou também, um simples curso de inglês, lhe trará mais confiança, promovendo autoestima e proporcionando relações mais saudáveis na sua vida.
Da mesma forma, o contrário também traz impactos. Quando você resolve (bem) um conflito familiar, adquire paciência, escuta ativa, comunicação assertiva, habilidades de negociação e uma série de softs skills que vão te aprimorar como profissional.
Em suma, a autoconsciência profissional requer a percepção de que absolutamente tudo na sua vida pode se transformar em aprendizado e que, caminhar em direção as mudanças necessárias aos desafios atuais, trará impactos positivos na sua vida em totalidade.
Mas Sofia, por que essa habilidade é importante para o desenvolvimento contínuo? Primeiro, porque ela ensina a observar e agir com consciência, utilizando as ferramentas e situações disponíveis a favor do aprendizado. Ao adquirir o hábito de compreender tudo como uma possibilidade de aprender, você já estará em desenvolvimento contínuo.
O segundo ponto é que ao perceber que sua vida pessoal está ligada à sua carreira e vice-versa, você terá mais atenção para buscar equilíbrio dentro desses campos, já que apenas uma pessoa com bem-estar integral pode ser um profissional, de fato, eficiente e realizado.
No artigo da semana que vem, vou compartilhar com você ações práticas para aplicar o longlife learning no seu dia a dia, ok? Então, fique de olho!
Te desejo uma boa reflexão e até semana que vem!