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Luísa Granato
Publicado em 25 de maio de 2020 às 12h31.
Última atualização em 17 de junho de 2020 às 12h40.
Quando acabar a pandemia do novo coronavírus, 54% dos profissionais pretendem propor para seu chefe uma continuidade do trabalho remoto.
É o que diz a pesquisa da Fundação Dom Cabral, em parceria com a Grant Thornton, sobre o home office por causa da covid-19. O questionário eletrônico teve 636 respostas válidas entre os dias 23 de março e 5 de abril.
Quem gostou do home office pode não encontrar uma resistência tão grande ao pedir o benefício no futuro: 80% dos gestores disserem gostar da nova maneira de trabalhar, de acordo com pesquisa da ISE Business School.
Para agrado dos dois grupos, e com a indefinição sobre o fim da quarentena, cresce o número de empresas que já tomaram decisões sobre o período fora do escritório. Veja a lista:
Twitter: os funcionários poderão escolher se preferem trabalhar de casa quando acabar a quarentena. Os escritórios ficarão fechados até setembro.
Facebook: o fundador da rede social, Mark Zuckerberg, disse que vai “implantar agressivamente a contratação remota”, esperando que cerca de metade de seus funcionários trabalhe remotamente dentro dos próximos cinco a 10 anos.
Qualicorp: o home office fará parte da cultura permanente da empresa, Depois da pandemia, a ideia é que os funcionários trabalham até três dias por semana em casa. A empresa devolveu sete dos quinze andares que ocupa na sede em São Paulo.
Zee.Dog: ir ao escritório não será mais obrigatório. Eles ainda não definiram quando voltarão ao trabalho presencial, mas pretendem adaptar os espaço para segurança dos funcionários e para melhorar a qualidade de interação com equipes remotas.
QuintoAndar: até o final do ano, a startup deixará seus funcionários trabalhando em casa, mas abrirá a opção de home office definitivo para quem preferir após a pandemia.
Mandic Cloud Solutions: apenas seu escritório no Paraná continuará funcionando presencialmente, a equipe toda permanecerá em home office.
Claranet Brasil: a ida ao escritório se tornou opcional e a empresa começou a contratar sem se preocupar com a localização dos profissionais.
Algar Tech: a empresa começou a liberar o home office definitivo por áreas, na primeira etapa do processo, mais de 600 colaboradores já ficarão em casa.
Nubank: o home office será integral até o final do ano para todos os funcionários de escritórios em São Paulo, Berlim, Cidade do México e Buenos Aires.
Google: a gigante de tecnologia afirmou que vai deixar a maioria de seus colaboradores trabalhando de casa até 2021.
Mastercard: a empresa permitirá o trabalho remoto até a disponibilidade de uma vacina ou que os funcionários estejam confortáveis para voltar.
XP Investimentos: a empresa anunciou que o home office será estendido, pelo menos, até o final do ano. Existem uma tendência de que o trabalho em casa se torne permanente para quem preferir o modelo.
Banco BMG: o banco continuará com o home office até o início de 2021; Depois, irá adotar um serviço híbrido, com dias presenciais e dias remotos.
Pipefy: a startup definiu a segurança dos funcionários como prioridade no negócio e ficará com os escritórios fechados até o fim do ano.
Salesforce: os colaboradores poderão trabalhar de casa até o final do ano.
Mycon: 80% da equipe ficará em home office até o final do ano. E eles estudam a possibilidade de manter o modelo para sempre, com pacote de benefícios para o trabalho remoto, como ajuda com a conexão de internet e entrega de equipamentos.
English Live: ainda sem data para voltar, a empresa espera implementar política de home office opcional após a pandemia, com um a cinco dias de trabalho remoto por semana.
Warren: eles vão analisar o retorno de acordo com cada região onde operam, mas o escritório de São Paulo não deve reabrir antes do final do ano.
Amazon: a empresa de Jeff Bezos, o homem mais rico do mundo, estendeu o prazo do home office para outubro de 2020.
Microsoft: a empresa informou aos funcionários que continuaria o trabalho remoto até outubro.