Aluno no Hotel Escola do Senac (Divulgação/Senac)
Talita Abrantes
Publicado em 7 de fevereiro de 2011 às 09h41.
Última atualização em 18 de outubro de 2016 às 11h53.
São Paulo – Até a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016 (pelo menos), o setor de turismo estará bem movimentado no Brasil. E os profetas da economia advertem: vai faltar mão de obra pronta para receber os milhões que visitarão o país nos próximos anos seja para torcer pelo seu atleta favorito ou, principalmente, fazer negócios no país.
Mas os profissionais de hotelaria não terão que atender apenas as demandas do setor de turismo. De acordo com Thais Lisboa, coordenadora de desenvolvimento de hotelaria do Centro Universitário Senac, outros setores estão de olho em pessoas com esse tipo de formação.
“O curso de hotelaria investe em na preparação para um atendimento personalizado e isso é valorizado por outros setores”, diz Thais. Com isso, há oportunidades em hospitais, spas, shopping centers, restaurantes, condomínios de luxo e, pasmem, até em bancos.
Esse não é um fenômeno restrito ao Brasil. A mesma cena se repete em todos os países que vivem uma expansão do setor de serviços - e onde, via de regra, cresce também o padrão de qualidade dos consumidores.
Nos setores para além da hotelaria, os profissionais podem atuar como mediadores em situações de conflito com os clientes (no caso dos bancos), na gestão da oferta de serviços de lazer (como nos condomínios de luxo), ou no gerenciamento da cozinha e recepção dos clientes de restaurantes.