Placas e setas: aspectos pessoais, familiares e sociais devem ser levados em conta na hora de escolher a profissão? (roman023/Thinkstock)
Da Redação
Publicado em 20 de março de 2017 às 12h00.
Última atualização em 20 de março de 2017 às 22h30.
A escolha de um curso superior acaba se tornando um desafio porque essa decisão costuma coincidir com a fase em que o jovem ainda tem pouco conhecimento sobre si.
No meio desse turbilhão de emoções, em que você busca saber quem é, o que quer e para onde quer ir, as datas dos vestibulares – e a família – o pressionam a escolher o curso que dará origem à sua vida profissional e adulta. Exatamente por isso, essa é uma fase cheia de dilemas.
A diversidade dos cursos é a primeira dificuldade que o jovem enfrenta na hora de decidir qual carreira seguir. À medida que o número de profissões aumenta, o mercado torna-se cada vez mais exigente e competitivo. Por esse motivo, pesquisar sobre as diversas áreas do conhecimento é muito importante para compreender os caminhos para onde cada profissão pode levar.
Além das pesquisas, buscar um profissional de orientação de carreira pode ser uma ótima alternativa, afinal, ele poderá auxiliá-lo na compreensão dos vários fatores que você deverá considerar antes de fazer sua escolha, por exemplo, aspectos familiares, sociais e, principalmente, pessoais.
Outra pedrinha no caminho da escolha profissional é a influência externa. Muitas vezes, o real desejo do jovem fica em segundo plano e ele pode escolher o curso baseado na opinião de amigos e familiares. Quando isso acontece, aumentam as chances de ele desistir do curso no meio do caminho e voltar à estaca zero, normalmente, mais perdido do que antes e sem saber o rumo que deseja seguir. Por isso eu sempre aconselho às famílias que apoiem a escolha de seus filhos, afinal, quem seguirá aquela carreira serão ele e não os pais!
A desistência na metade do caminho não se dá apenas porque o jovem seguiu o caminho que os outros desejaram. Isso também pode acontecer porque os interesses podem mudar à medida que o aluno entra em contato com a profissão. Para evitar que isso ocorra é importante mediar tais interesses com as aptidões que o jovem possui. Os traços da personalidade, a hereditariedade, a cultura e as influências pessoais são fatores que costumam interferir nos desejos externos.
Atentos a esses pontos, as opções ficarão mais claras e a decisão será tomada com sabedoria e autoconsciência. Afinal, como o empresário norte-americano Roy Disney dizia: “não é difícil tomar decisões quando você sabe quais são os seus valores”.