Uma liderança eficaz depende de autoconhecimento, feedback e capacitação contínua (Freepik)
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Publicado em 6 de fevereiro de 2025 às 10h59.
Última atualização em 6 de fevereiro de 2025 às 11h02.
Chefes ruins não apenas afetam a produtividade das empresas, mas também prejudicam a motivação e o bem-estar dos funcionários. De acordo com Adam Galinsky, psicólogo social e professor de liderança na Columbia Business School, os piores líderes costumam apresentar três características principais:
Essas conclusões foram discutidas no podcast The Anxious Achiever e fazem parte de seu novo livro Inspire: The Universal Path for Leading Yourself and Others. As informações foram retiradas de uma reportagem da CNBC Make It.
Uma pesquisa realizada em outubro de 2023 pela The Harris Poll e pela empresa de marketing global Stagwell reforça essa percepção.
O levantamento apontou que 71% dos trabalhadores já tiveram um chefe tóxico e 31% afirmaram estar lidando com um atualmente. Entre os problemas relatados estão expectativas irreais e falta de reconhecimento pelo trabalho. A boa notícia, segundo Galinsky, é que chefes difíceis podem mudar.
“Não nascemos como pessoas inspiradoras ou enfurecedoras. É o nosso comportamento atual que inspira e enfurece”, afirmou o especialista.
Em outras palavras, Galinsky defende que qualquer líder pode evoluir e transformar sua postura. Mas como fazer isso? Ele dá a resposta.
O primeiro passo para essa transformação é desenvolver autoconsciência.
Galinsky sugere que gestores façam uma reflexão sobre suas emoções e comportamentos. Um chefe que está sempre estressado com prazos pode se tornar excessivamente crítico e rígido com sua equipe, por exemplo.
Além da introspecção, o feedback de colegas e mentores pode ser fundamental para identificar padrões prejudiciais. A neurocientista Juliette Han explicou à CNBC Make It que questionamentos sobre episódios específicos de liderança podem ajudar gestores a entender melhor o impacto de suas atitudes.
A capacitação e a qualificação profissional também desempenham um papel crucial nesse processo de transformação. Cursos, treinamentos e mentorias podem ajudar gestores a desenvolver habilidades essenciais, como inteligência emocional, comunicação assertiva, empatia, resiliência e gestão de conflitos.
Com base nesse autoconhecimento, é possível adotar medidas concretas para melhorar a relação com a equipe. Se um líder percebe que sua ansiedade em relação a prazos o torna excessivamente controlador, ele pode estabelecer reuniões quinzenais para alinhar expectativas de forma mais saudável.
Da mesma forma, um chefe que tem dificuldades em admitir erros pode começar a promover um ambiente mais colaborativo, no qual a troca de ideias e os aprendizados sejam frequentemente incentivados pelas lideranças.
Para Galinsky, um líder inspirador não precisa ser perfeito, mas precisa estar disposto a evoluir e criar um ambiente de trabalho motivador e produtivo.
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