DuPont (Gladstone Campos/DuPont/Gladstone Campos/DuPont)
Da Redação
Publicado em 26 de março de 2013 às 18h15.
Barueri - Basta passar o portão da sede da DuPont, em Barueri, para começar a ouvir orientações de segurança. Mas engana-se quem pensa que essa preocupação constante incomoda a juventude. “A gente acaba levando isso para casa”, diz um jovem funcionário. A obsessão pela segurança está no DNA da empresa e é a primeira coisa lembrada pelos jovens, que representam 22,1% do total de contratados.
Este é apenas um dos elementos do conceito One DuPont, ou seja, todos os funcionários da companhia no mundo sob as mesmas regras e em busca de um único resultado: a excelência. Com objetivos alinhados, fica mais fácil trabalhar em equipe e manter um bom relacionamento com a liderança. Se em algum momento houve conflito de gerações, a galera garante que isso não acontece mais.
Os líderes mais velhos não só têm escutado melhor as sugestões e o posicionamento da turma mais jovem, como têm cobrado ideias inovadoras. “Eles nos incentivam muito a pensar em alternativas.” Todos concordam. Essa evolução é um dos produtos da intensa preocupação com a ciência, a tecnologia e a atualização — itens fundamentais para o avanço da organização em seu mercado.
Na gestão de pessoas não é diferente: há um empenho sincero em acompanhar as demandas da juventude. Não por acaso, a posição da empresa no mercado enche os olhos. “Eu sonhava em trabalhar na DuPont”, diz um dos jovens. “Todo mundo fica babando quando eu falo que trabalho aqui.”
No entanto, mesmo com toda a sorte de cursos, bolsas de estudo e relatórios de desempenho, o plano de carreira ainda é um mistério. “Tem promoções aqui que não fazem sentido.” Em outros casos, “não sei o que fazer nem onde eu posso chegar”.
Claro que essas dúvidas podem ter a ver com a ansiedade natural da idade, mas a turma não parece ter tanta pressa. “A gente sabe que boa parte do aprendizado é no trabalho, mas qual é o caminho certo para crescer na organização?” Os jovens ainda não sabem.