Formatura: mestrado que não exige graduação nem ensino médio (stockce/Thinkstock)
Luísa Granato
Publicado em 20 de janeiro de 2020 às 15h00.
Última atualização em 20 de janeiro de 2020 às 16h00.
Afinal, o que fazer fora do campus universitário para conseguir uma colocação no mercado e chegar mais perto dos seus objetivos? Ou até como definir esses objetivos?
Essas dúvidas são comuns e, por isso, o Na Prática preparou um checklist em vídeo de um passo a passo do que é prioridade nessa fase da carreira. Entre a expectativa de começar e as dificuldades incluídas, entenda onde investir seus esforços com reflexões e ações em três etapas!
Eu me formei, e agora? 3 passos depois da faculdade:
O primeiro dos três passos consiste em definir para onde se quer ir, ou seu objetivo, etapa inicial para qualquer trajetória e que requer uma boa dose de autoconhecimento. E por que isso importa: vai garantir que a carreira que siga seja alinhada ao seu propósito e valores, ou seja, mais chances de ser satisfatória para você.
Você pode começar a se entender melhor a partir das seguintes perguntas:
Quais são meus valores?
Basicamente, entender quais são seus principais valores, como autonomia, segurança e ambição. A Fundação Estudar, criadora e responsável pelo Na Prática, disponibiliza um teste gratuito e online.
Em que tipo de ambiente prefiro trabalhar?
A partir da resposta para a primeira pergunta, você consegue refletir se tem preferência por um ambiente mais competitivo ou relaxado, casual, formal, com autonomia ou hierarquia forte. Vá caracterizando seu ambiente e clima de trabalho perfeito.
O que me faria levantar animado da cama todas as manhãs?
O que costuma me mover para a ação?
Essas duas vão te ajudar a pensar em aspectos que te motivam. Na primeira, descreva situações, acontecimentos, eventos e características do dia que costumam te alegrar e energizar ao acordar. A segunda pergunta é mais direta e busca entender o que, de fato, impulsiona sua capacidade de ação. É o senso de importância da tarefa? São as pessoas envolvidas? A missão da organização?
O que eu faria se não precisasse me preocupar com dinheiro?
Tirar a questão financeira pode te ajudar a identificar sua verdadeira vontade. Não que ela não seja importante, mas por vezes pode neblinar quais são de fato as atividades alinhadas com seu propósito e valores.
Como eu gostaria de ser lembrado?
Qual é o tipo de impacto que quero deixar no mundo? Em que área e em que sentido?
Essas duas últimas são sobre pensar em suas motivações e refletir sobre o legado que gostaria de deixar no mundo. Como todas as outras perguntas, aqui não há certo ou errado, apenas o que é mais adequado para você.
Aqui não vale responder qualquer coisa só para ter uma resposta, é a reflexão profunda que vai te levar a determinar melhor seu rumo profissional.
Se quer ir ainda mais fundo nessas reflexões, o Na Prática tem curso presencial e online sobre Autoconhecimento.
O segundo passo é pensar em como chegar aonde quer. Você sempre está livre para mudar de ideia, mas depois de entender mais sobre os próprios objetivos no passo 1, é hora de refletir sobre pontos práticos para conseguir um lugar na sua área de interesse.
A maior parte das pessoas deixa à sorte o que acontece em sua carreira e, embora não tenha nada de efetivamente errado com isso, se você tem um objetivo há muito mais chance de chegar nele com planejamento. Não significa ter um caminho fixo traçado, mas sim determinar as principais ações que vão te ajudar a se alavancar durante a trajetória.
Alguns exemplos de pontos essenciais para refletir e agir nessa fase inicial da carreira:
O terceiro e último passo é planejar ações para se destacar nos processos seletivos. Não basta se candidatar, já que os recrutadores costumam receber muitos currículos de uma vez, é preciso se diferenciar dos outros profissionais e mostrar isso desde as fases iniciais das seleções.
A chave de boa parte disso é se preparar, principalmente refletindo sobre suas preferências, pesquisando e estudando. Tanto sobre a empresa, como sobre bons currículos e boas práticas de entrevistas, por exemplo.
De início, selecionamos alguns pontos que você não deve pular nessa fase de busca por oportunidade.
O último, de entender pontos fortes e fracos é especialmente importante porque, assim, você consegue mostrar ao recrutador que tem autoconsciência sobre qualidades e o que precisa melhorar. Ao mesmo tempo, fica mais fácil decidir para onde vai depositar seu tempo e energia para se desenvolver.
Confira os vídeos sobre os três passos:
Este artigo foi originalmente publicado pelo Na Prática, portal da Fundação Estudar.