Messi na final da Copa do Mundo 2022 após vitória da Argentina sobre a França: desde cedo, jogador é conhecido por possuir uma mentalidade fora do comum (Maja Hitij - FIFA/FIFA/Getty Images)
Lionel Messi, autor de dois dos três gols marcados pela Argentina na final da Copa do Mundo FIFA 2022, foi indiscutivelmente o grande destaque da seleção albiceleste na conquista do tricampeonato.
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Não à toa, o craque foi eleito o melhor jogador do Mundial do Catar e terminou esta que, provavelmente, será a sua última participação em Copas, na mesma posição que um outro ídolo da seleção argentina, Diego Maradona.
O troféu de campeão da Copa do Mundo era o único que faltava para Messi, de 35 anos, que coleciona uma prateleira de prêmios.
No mundial de 2014, o argentino já havia sido eleito o melhor jogador do campeonato. Também acumula um recorde de sete Bolas de Ouro, prêmio organizado pela revista francesa France Football, que elege o melhor jogador do mundo.
Além de ser reconhecido pelo brilhantismo dentro de campo, o que lhe rendeu o apelido de GOAT (melhor de todos os tempos), Messi também é conhecido por sua humildade e disciplina.
"Eu não me considero o melhor, eu me considero apenas mais um jogador. No campo, somos todos iguais quando o jogo começa", disse ele durante uma entrevista para a revista Paper, em 2018.
Messi também, sempre que pode, faz questão de salientar que, apesar do talento, trabalhou duro para conquistar seus objetivos. E que é essa a chave para o sucesso constante na carreira.
"Todo ano eu tento crescer como jogador, não ficar preso na minha rotina. Tento melhorar de todas as maneiras possíveis", disse certa vez.
Como observou uma matéria do canal americano CBNC, a postura do craque lembra bastante a teoria da mentalidade de crescimento. A tese, criada pela psicóloga americana Carol Dweck, defende que o talento é apenas um ponto de partida — mas não nos define enquanto profissionais e seres humanos.
Outros elementos da trajetória de Messi reforçam a teoria de Dweck, como:
A mentalidade fora do comum do craque, inclusive, era algo notável desde cedo. "O Messi tinha uma mentalidade especial. Era tímido no vestiário e algo fora do comum no campo. Se transformava, sim... e tinha uma mentalidade, que é algo que o ajudou a se manter nesse lugar único”, declarou o jogador Jordi Gómez, que estreou pelo Barcelona ao lado de Messi em um amistoso em Portugal em 2003.