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O inimigo está oculto

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 09h31.

Pelo menos 600 000 brasileiros desconhecem que podem ser portadores do HIV, de acordo com estimativas de especialistas de várias universidades nacionais. Isso porque os sintomas da Aids podem demorar até dez anos para aparecer -- não há controle oficial sobre portadores do vírus sem que haja a manifestação da doença. Dados oficiais do Ministério da Saúde dão conta que cerca de 600 000 brasileiros com Aids já apresentam os sintomas. Para os especialistas, a situação ainda é alarmante porque a contaminação de mulheres cresce progressivamente no país. Além disso, o vírus da Aids tornou-se mais resistente aos medicamentos clássicos, antes mesmo de seu primeiro uso pelos pacientes. Essa é uma das principais descobertas apresentadas por especialistas estrangeiros no último congresso especializado em Paris. Sabe-se agora que o HIV ficou mais esperto e imune às drogas tradicionais para combatê-lo. Outra má notícia é que as pessoas que foram contaminadas anos atrás estão se infectando novamente. Ou seja, é possível se contaminar duas vezes com o vírus da Aids.

CÂNCER -- Fique atento. O benzeno não pode mais ser utilizado como matéria-prima na composição de produtos como álcool anidro, calçados e couros, tintas, vernizes e até na gasolina utilizada pelos automóveis. O Diário Oficial publicou em sua edição de 18 de setembro a proibição da fabricação, distribuição ou comercialização de produtos que contenham benzeno em sua composição. Motivo: trata-se de um agente cancerígeno que pode provocar, por exemplo, a leucemia.

PRÓSTATA -- Gordos têm menor risco de sofrer de câncer de próstata do que magros. É o que revela um estudo conduzido pela Harvard School of Public Health. Foram examinados 2 800 pacientes com câncer de próstata. Vale ressaltar, porém, que esses casos se referem a homens com idade inferior a 60 anos ou com histórico de câncer na família.

SEXO -- Os brasileiros mantêm relações sexuais pelo menos três vezes por semana, um desempenho considerado elevado por especialistas. Essa é uma das principais conclusões de uma pesquisa recente sobre a vida sexual dos brasileiros feita pelo Projeto Sexualidade, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP em parceria com o laboratório Eli Lilly. Os psicólogos entrevistaram cerca de 7 000 pessoas em 13 estados sobre 87 questões relacionadas à vida sexual e afetiva.

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