Mercado de trabalho: o ESG se tornou um requisito para empresas e profissionais de diversas áreas (JBS/Divulgação)
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Publicado em 1 de outubro de 2024 às 11h22.
Última atualização em 1 de outubro de 2024 às 14h52.
A crescente pressão de investidores e fundos de investimento para que empresas apresentem resultados sustentáveis e éticos fez com que o ESG deixasse de ser uma responsabilidade exclusiva de especialistas e torna-se uma competência essencial para profissionais de todas as áreas de atuação.
É isso o que afirma Marcus Nakagawa, especialista em ESG e idealizador da ABRAPS (Associação Brasileira dos Profissionais pelo Desenvolvimento Sustentável). “Esses indicadores não estão somente no departamento de ESG ou de sustentabilidade. Eles são feitos e realizados por toda a empresa”, diz.
Nakagawa explica que essa mudança ocorre porque os indicadores ESG estão diretamente relacionados ao desempenho financeiro e à reputação corporativa – e, inevitavelmente, impactam diversos setores dentro das organizações.
Em um ambiente no qual o desempenho sustentável afeta diretamente o valor de mercado e o crescimento das corporações, compreender e aplicar práticas ESG deixou de ser opcional para quem deseja ocupar cargos de liderança.
Mas Nakagawa aponta que ainda há desafios.
Apesar do crescente interesse e da integração do ESG nas empresas, ainda há um longo caminho a ser percorrido em termos de conhecimento e aplicação.
Segundo o especialista, muitos executivos não possuem um entendimento profundo sobre o tema, o que compromete a implementação eficiente das estratégias sustentáveis e de governança dentro das organizações.
“Várias pesquisas mostram que muitos executivos não conhecem o tema ESG profundamente”, afirma o professor. “Há necessidade de capacitação dos executivos, dos gerentes e da média gestão para que possam, em conjunto, trabalhar com as questões e não somente ser mais um check list”, ressalta.
Nakagawa destaca que essa tendência já está se refletindo nas instituições de ensino, que têm incorporado o tema em suas grades curriculares.
Cursos de graduação e pós-graduação em diversas áreas começam a incluir disciplinas focadas em sustentabilidade e governança para preparar profissionais para atuar em um mercado cada vez mais consciente e exigente.
“O ESG já é parte obrigatória da formação dos profissionais de Administração e de muitas áreas das humanidades”, diz ele. “As instituições de ensino estão ampliando suas ofertas com cursos e especializações voltados ao tema, desde a graduação até o mestrado e doutorado”, comenta o especialista.
Esse movimento busca atender à demanda das empresas por profissionais que compreendam profundamente a temática e saibam aplicá-la na prática.
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