"Infodemia": excesso de informações pode causar ansiedade e estresse (Jose Luis Pelaez Inc/Getty Images)
Redação Exame
Publicado em 18 de março de 2023 às 14h01.
Conseguir focar no estudo ou na realização de atividades é uma das habilidades mais importantes para atingir resultados. Parece uma habilidade simples, mas nos dias em que as distrações reinam absolutas, torna-se um grande desafio.
A falta de foco já virou um surto entre as pessoas e as distrações são inimigas da produtividade. Por isso, é fundamental reduzir e até removê-las. Vamos nos aprofundar neste tema?
Para resgatar a capacidade de manter o foco, temos de, primeiramente, identificar quais distrações sequestram a nossa atenção. Há dois tipos de distrações:
1) Externas
Smartphones, notificações, mídias sociais, notícias, e-mails, WhatsApp, televisão, games e barulhos ao nosso redor.
Se o celular estiver do nosso lado, fatalmente seremos fisgados, interrompendo o fluxo de concentração. As redes sociais têm ímã, foram criadas para estimular nosso cérebro, porque liberam altas quantidades de dopamina. E o que faz a dopamina?
É um neurotransmissor que leva informações do cérebro para as várias partes do corpo. É conhecida como um dos hormônios da felicidade e, quando liberada, cria a sensação de prazer, satisfação e aumenta nossa motivação. Em outras palavras, as redes sociais são como o “canto da sereia”.
O cérebro quer estímulos fáceis, recompensas rápidas e caminhos sem barreiras. Só que nossas atividades diárias raramente promovem a gratificação instantânea que as redes sociais oferecem.
Outra fonte de distração são as abas abertas no note, tais como: e-mail, redes sociais, mensagens instantâneas do Zoom, Teams, Skype, WhatsApp, Slack e por aí vai.
Como são externas, a saída é ficar longe dos recursos que causam as distrações. Quanto mais difícil acessar o que nos distrai, maior a chance de mantermos o foco.
Quando precisamos nos concentrar, podemos ficar cerca de 15 a 30 minutos desconectados, não é verdade?
2) Internas
Pensamentos, medos, angústias, lembranças, ansiedade, estresse.
A nossa mente é uma fonte constante de distrações, em especial na forma de pensamentos. Segundo o Budismo, nossa mente é como um macaco que fica pulando de galho em galho, isto é, de pensamento em pensamento.
Uma mente, que pula de galho em galho como um macaco, gasta energia demais. Sendo assim, o caminho é aprender a acalmá-la e a meditação constante ajuda a diminuir esse fluxo de pensamentos. Outro hábito, que atua positivamente nos pensamentos, é escrever um diário, pois liberamos todos os pensamentos em um caderno. Quando os escrevemos, inclusive listas de pendências, desocupamos a mente e poupamos sua energia.
Por fim, a mente nunca deve ser encarada como um depósito para estocar pensamentos e ideias, principalmente, os negativos, mas sim como um gerador de pensamentos e ideias de alta qualidade!
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Sobre a autora
Lígia Velozo Crispino, sócia-fundadora da Companhia de Idiomas (https://www.companhiadeidiomas.com.br). Graduada em Letras e Tradução pela Unibero. Curso de Business English em Boston pela ELC e extensões na área de Marketing na ESPM, FGV e Insper. Coautora do Guia de Implantação de Programas de Idiomas em empresas e autora do livro de poemas Fora da Linha. Mobilizadora cultural à frente do Sarau Conversar, cofundadora do Instituto Velô. Mentora voluntária da Fundação NTT Data e do Programa Reciclar Colunista da Revista VocêRH. Hobbies: aquarela e fotografia. Quer falar comigo? ligia@companhiadeidiomas.com.br.