Refeitório da empresa Ticket (Claudio Rossi / VOCÊ S/A)
Da Redação
Publicado em 26 de março de 2013 às 18h43.
São Paulo - Há dois anos, a Ticket saiu do grupo Accor (que se concentrou nas operações de hotelaria) e passou a integrar a Edenred, uma empresa independente, que reuniu as atividades de serviços do antigo grupo. Em termos de negócios, significa que a companhia está presente em 40 países, emprega mais de 6 000 funcionários e tem capital aberto.
“A Ticket era um braço pequeno dentro do grupo Accor. Agora a operação representa 40% do faturamento”, diz a diretora de recursos humanos no Brasil, Edna Rodrigues Bedani. Cenário que deve aumentar as oportunidades profissionais. E isso é bom, já que uma parte dos jovens reclama das chances limitadas.
Segundo alguns, falta um plano estruturado de carreira. Ser bem avaliado nas competências não assegura o crescimento e as promoções dependem dos gestores. Para eles, “crescer dentro da área, só se alguém sair” e “a organização não consegue gerar vagas suficientes para a movimentação de todos”.
Outros, no entanto, garantem que o gestor já traçou um plano de carreira até 2013 para a equipe. Se, de um lado, o quesito carreira precisa ser melhorado, de outro, a forma como a Ticket trata os clientes, as oportunidades de desenvolvimento, a liberdade para realizar o trabalho e a transparência na comunicação encantam os jovens.
“A Ticket é como uma mãe para mim”, diz uma moça. “Fiz faculdade, fiz amizades e sinto vontade de vir trabalhar pelos relacionamentos que tenho aqui.” Outro funcionário diz que fez oito cursos de especialização em 2011 — todos pagos pela companhia. Aliás, os jovens destacam: a organização também paga a cirurgia de miopia.
O pessoal que trabalha no escritório de Alphaville (SP) tem ainda sala de descompressão, boa qualidade de vida e fretados para vários bairros de São Paulo. Quem é do comercial pode montar um escritório em casa, com ajuda da empresa, para trabalhar remotamente.