Diretor de felicidade é responsável por garantir o bem-estar dos profissionais e podem receber salários atrativos por isso (BRASAL/Divulgação)
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Publicado em 26 de agosto de 2024 às 04h00.
Boas remunerações não são mais suficientes para reter talentos. Além de benefícios atrativos, as empresas também precisam oferecer um ambiente de realização profissional. Para isso, um novo cargo está sendo criado nas corporações: o de diretor de felicidade.
É o caso da Heineken e da Chilli Beans, que incluíram a posição aos seus organogramas. Para especialistas, essa nova posição vai além do aspecto humano: é também resultado das crescentes preocupações com o ESG. E profissionais com habilidades verdes podem ter um novo espaço de atuação nas grandes empresas.
Mas o que faz esse profissional? Qual o salário? Como se tornar um? Veja, a seguir, as respostas sobre as principais dúvidas relacionadas a essa nova possibilidade de carreira.
Monitorar e agir. Essa é uma boa maneira de resumir as funções desse profissional. Isso porque, em um primeiro momento, um diretor de felicidade deve avaliar o nível de bem-estar dos funcionários – seja por meio de pesquisas, feedbacks ou entrevistas.
Em seguida, ele deve liderar a adoção de políticas para promoção de um ambiente de trabalho saudável. Algumas empresas apostam em horários flexíveis, outras optam pelo trabalho remoto e há algumas que preferem oferecer políticas de férias mais generosas. Seja qual for a estratégia, sua implementação é responsabilidade do diretor de felicidade.
Mas as atribuições podem ir muito além de monitorar e agir. Abaixo, elencamos outras tarefas que podem ser desempenhadas por esse profissional.
O salário de um diretor de felicidade pode variar bastante. Segundo o Glassdoor, a média salarial para trabalhar em diretorias de felicidade no Brasil é de R$ 7 mil. Mas as remunerações podem ser muito mais altas de acordo com a localização da empresa, do tamanho e do setor da indústria, além da experiência e do histórico do próprio profissional.
Além da educação formal (como possuir um diploma de graduação ou certificações em áreas específicas), é importante possuir experiência profissional e habilidades relevantes.
Ganhar experiência em áreas de recursos humanos ou ESG pode ser um diferencial importante para profissionais que desejam ingressar em diretorias de felicidade. Isso porque aplicar estratégias socioambientais, gerenciar equipes e resolver conflitos são habilidades frequentes para quem atua nesses setores – e isso é um passo à frente para colaboradores que desejam migrar para as diretorias de felicidade.
Além disso, desenvolver habilidades de liderança e gestão voltadas para o ESG também é essencial. Dominar essas capacidades permite aos trabalhadores implementar programas de bem-estar e promover uma cultura positiva de forma mais eficaz
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*Este conteúdo é apresentado por Faculdade EXAME