Fábrica da americana International Paper (Germano Lüders/EXAME.com)
Da Redação
Publicado em 26 de março de 2013 às 18h33.
Mogi Guaçu - Na International Paper, não falta oportunidade para a moçada expressar sua opinião. Mesmo quem não tem muita intimidade com o gestor pode pedir para conversar pelo One on One, programa criado com o objetivo de instigar líderes e liderados a dialogar sobre carreira e desempenho pelo menos quatro vezes por ano.
Do nível operacional ao gerencial, todos são convocados a pensar aonde querem chegar, realizando o Plano de Desenvolvimento Profissional. De acordo com o que desejam, os jovens têm liberdade para se candidatar às novas vagas — divulgadas internamente pela intranet.
Buscando transparência, a equipe de recrutamento indica no momento de exposição da vaga se existe um candidato preferencial, uma pessoa que já está sendo treinada para aquela posição. Mesmo assim, todos participam do processo seletivo igualmente. A avaliação de desempenho, no entanto, gera dúvida para alguns funcionários.
Eles não sabem o que acontece quando atingem as metas ou quando não chegam lá, já que as promoções não são automáticas. Para Doug Haefer, diretor de recursos humanos da International Paper, a percepção de estagnação pode ser explicada pela pressa que muitos jovens têm em crescer.
Para eles, a companhia busca explicar que a carreira em uma indústria pode ser mais lenta do que em uma empresa que vende diretamente para o consumidor. Para os mais apressadinhos, a organização possui oportunidades de experiências de curto prazo em outros países.
Em 2011, sete brasileiros foram recrutados para trabalhar em projetos no exterior. Neste ano, outros cinco já estão escalados. Para atender quem espera reconhecimento imediato, a International Paper também realiza uma série de premiações. Há programas para premiar grandes ideias, para bonificar funcionários e o CEO Award, prêmio anual para quem teve desempenho excepcional.