Funcionário da Coelce fazendo ajuste em poste de energia elétrica (Drawlio Joca/EXAME.com)
Da Redação
Publicado em 26 de março de 2013 às 18h16.
Fortaleza - Na Coelce, distribuidora de energia do Ceará, todo recém-chegado, ao completar os primeiros 100 dias de contrato, é convidado para um café da manhã com o presidente, quando tem total liberdade para dizer o que pensa e sugerir mudanças. A participação dos colaboradores nas tomadas de decisão é um valor da empresa.
A reunião mensal de balanço da companhia, que junta todos os funcionários, é famosa por possibilitar um momento em que toda pergunta é respondida pela alta gerência — não importa quão constrangedora seja — e sugestões de melhorias práticas e simples são feitas. O contato com a presidência acontece também na seleção de cada empregado, inclusive dos estagiários.
Cerca de 30% deles são contratados ao fim do período de estágio. O programa de formação Junior Energy Training International enche os olhos dos jovens que têm menos de um ano de casa. Ele dá a oportunidade à moçada de fazer um intercâmbio para a Itália. Nele, o funcionário tem experiência de aprendizado no grupo Enel (principal acionista da Coelce).
Para quem já tem mais tempo de casa, há a possibilidade de transferência para uma unidade no exterior. A formação fica por conta dos treinamentos necessários para cada área ou daqueles identificados como necessidades individuais nas avaliações, além do incentivo à pós-graduação.
A perspectiva de crescimento é real, mas em alguns setores é preciso esperar que uma vaga seja aberta para que um profissional “suba”. No entanto, quando as promoções acontecem, são comunicadas para todos. “Dar feedback é uma cultura da empresa”, diz um colaborador, ao explicar que as avaliações são feitas no dia a dia com os chefes.
A preocupação com a segurança e prevenção de acidentes é uma constante. “Fazer parte da Coelce é uma decisão de qualidade de vida, não só de carreira”, diz um empregado.