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Mulheres e minorias continuam com pouco espaço entre funcionários do Facebook

Apesar de iniciativas, a empresa ainda conta com poucas mulheres em sua força de trabalho

Facebook (Getty Images)

Facebook (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 26 de junho de 2015 às 07h37.

O Facebook divulgou nesta semana o seu segundo relatório de diversidade. E apesar de ter contratado mais de 2 mil pessoas neste ano, a companhia ainda não teve muito progresso incluindo minorias em suas equipes.

De acordo com dados coletados em maio deste ano, a maioria da força de trabalho geral da empresa ainda é composta por homens brancos.

No setor de tecnologia da empresa, o número de funcionários brancos cai para 51%, mas a quantidade de asiáticos aumenta para 43%. Hispânicos, negros e outras etnias não chegam a ocupar nem 10% da organização.

Quando se fala em gêneros, o relatório da companhia também não mostra muitos avanços. Apesar de apoiar o Instituto Anita Borg e de oferecer diversas iniciativas para incentivar meninas estudantes a entrar no mundo da tecnologia, o Facebook continua sendo composto majoritariamente por homens e o número de mulheres trabalhando com essa área aumentou apenas 1% - para 16%.

O quadro de líderes não sofreu mudança alguma em relação ao ano passado, já que apenas 23% das líderes são mulheres, contra 77% dos homens ocupando os cargos sêniores.  Veja mais detalhes na tabela abaixo:

Promessa (ainda) não cumprida

Há um ano, ao divulgar seu primeiro relatório de diversidade, a companhia de Mark Zuckerberg havia se comprometido a aumentar o número de mulheres e minorias em suas equipes. Neste ano, ela reafirma o objetivo e aponta uma mudança pequena, mas significativa por mais inclusão em seu ambiente de trabalho.

“Enquanto nós alcançamos uma movimentação positiva em relação ao ano passado, está claro para todos nós que ainda não chegamos aonde queremos. Há mais trabalho a fazer”, disse a diretora global de diversidade do Facebook, Maxine Williams.

O relatório da gigante das redes sociais, no entanto, não se difere muito do material divulgado pelo Google neste ano. A companhia comandada por Larry Page também ainda é composta por 70% de homens, com 60% de sua força de trabalho representada por brancos e 31% asiáticos.

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