Carreira

Meritocracia é o nome do jogo na Ambev

Autonomia e grandes desafios mantêm os ambiciosos jovens da cervejaria motivados

Latas das cervejas Antártica e Brahma, da Ambev (Pedro Rubens/EXAME.com/Site Exame)

Latas das cervejas Antártica e Brahma, da Ambev (Pedro Rubens/EXAME.com/Site Exame)

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Da Redação

Publicado em 26 de março de 2013 às 16h38.

São Paulo - Agir como dono do negócio e não pegar atalhos são alguns dos lemas da Companhia de Bebidas das Américas, a Ambev, fabricante de cervejas e refrigerantes com sede em São Paulo. O modelo de gestão baseado na meritocracia mantém os jovens estimulados.

“Sei que para crescer só depende de mim. Se deixassem, trabalharia 24 horas por dia”, diz um profissional. O ritmo é puxado e a cobrança faz parte do negócio — as regras são claras desde o início. Desafios fazem parte da rotina, mas perspectivas de crescimento não faltam. E o principal critério é a entrega de resultado. “O crescimento tem a velocidade do talento”, diz Sandro de Oliveira Bassili, vice-presidente de gente e gestão. Os próprios líderes definem e conduzem a formação de seus sucessores.

E, para que esse modelo funcione, feedback contínuo e plano de gestão de carreira, chamado Ciclo de Gente, são tratados como prioridade pelos chefes. Resultados, desempenho, metas e lacunas do ano anterior são avaliados pelos gestores. Em seguida, cada empregado e seu chefe traçam o Plano de Desenvolvimento Individual (PDI), que deve ser executado em um ano e inclui, entre outras coisas, treinamentos e benchmarks (conhecer as melhores práticas de mercado).

“Com esse modelo tive duas movimentações em um ano”, conta um colaborador. A remuneração também agrada. Apesar de o salário ser alinhado com o mercado (em alguns casos até abaixo da média), os benefícios e o bônus compensam. “O bônus é, em média, equivalente a sete salários, podendo chegar a 14. Mas já atingi 98% da meta e não ganhei nada porque a companhia também precisa obter os resultados esperados”, diz um profissional.

A qualidade de vida é o único item que deixa a desejar. “Não me permito dormir com o celular desligado”, diz um jovem. Ainda assim, são muitos os interessados em ingressar na Ambev. A última edição do programa de trainee — que forma grande parte dos líderes da empresa — registrou 21 270 inscritos.

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