Carreira

Mercado Livre e B3 debatem tendências de diversidade e educação corporativa em evento gratuito

Segundo pesquisa do Linkedin, implementar programas de capacitação em diversidade era a segunda maior prioridade da área de treinamento e desenvolvimento (T&D)

Não há como evitar o conflito, as decisões difíceis e, muitas vezes, a priorização do todo, mas as individualidades podem - e devem - ser tratadas e respeitadas dentro de uma agenda especial de gestão. (Klaus Vedfelt/Getty Images)

Não há como evitar o conflito, as decisões difíceis e, muitas vezes, a priorização do todo, mas as individualidades podem - e devem - ser tratadas e respeitadas dentro de uma agenda especial de gestão. (Klaus Vedfelt/Getty Images)

Com o avanço da discussão sobre ESG (sigla em inglês para Environmental, Social, and Corporate Governance), mais e mais empresas percebem que a agenda de treinamento e desenvolvimento precisa andar de mãos dadas com as iniciativas de diversidade.

Isso quer dizer que, além de práticas e políticas para incluir os grupos minorizados, é preciso desenvolver ações de capacitação sobre temas como equidade de gênero, letramento racial ou diversidade geracional para os funcionários que não fazem parte desse público.

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Grandes empresas, como Arcos Dorados, Raia Drogasil, Michelin e Ambev, já perceberam isso e, para combater o racismo, estão treinando suas lideranças em temas como letramento racial.

Não à toa, segundo o relatório Learning Workplace Report de 2021, realizado pelo Linkedin, a implementação de programas de educação em diversidade e inclusão era a segunda maior prioridade dos profissionais de treinamento e desenvolvimento. O assunto só ficava atrás do tema de liderar em meio à mudanças.

A pesquisa ainda apontou que, 64% dos profissionais que atuam com educação corporativa afirmaram que a criação de programas específicos em diversidade era uma prioridade para os líderes de sua área. E que, empresas com programas de diversidade e inclusão, eram 22% mais propensas a serem vistas como líderes de suas indústrias.

É nesse contexto que nesta terça-feira, 29, a Profissas, escola da Diversidade e Habilidades Humanas, irá reunir executivos da B3 e do Mercado Livre em um evento sobre tendências e aprendizados de Diversidade e Inclusão e Educação Corporativa. 

O evento, que é a segunda edição do Café Profissa, será gratuito e acontecerá das 18h30 até às 21h, no Learning Village (SP), no bairro da Vila Madalena, em São Paulo.

No evento, Alexandre Kiyohara, líder de Diversidade da B3, e Ângela Faria, líder de Diversidade para a América Latina do Mercado Livre, vão falar sobre suas ações e planos para o futuro no tema de diversidade.

Também irão abordar as novas regras propostas pela B3, a Bolsa de Valores Brasileira, que visam ampliar a diversidade em cargos de alta liderança.

Somam na conversa Victor Lambertucci, cofundador e CEO da Profissas, e de Sônia Lesse, sócia-diretora da Escola da Diversidade, que media o painel.

O público terá a oportunidade de participar de fórum com perguntas às pessoas painelistas e networking com participantes, além acompanhar o lançamento e receber em primeira mão o Calendário da Diversidade de 2023 da Profissas.

O material traz as principais datas que celebram e geram reflexão sobre a diversidade, com dicas direcionadas sobre o que as empresas podem fazer para avançar na jornada pela equidade de forma transparente e genuína.

Para participar do Café Profissa, gratuitamente, é só se inscrever por meio do site da consultoria. 

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