Carreira

MEC abre consulta pública sobre Enem online

O ministro da Educação Cid Gomes quer tornar a prova online ainda neste ano

cid gomes ( Wilson Dias/Agência Brasil)

cid gomes ( Wilson Dias/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de março de 2015 às 05h54.

O Ministério da Educação (MEC) abriu consulta pública na terça-feira (3) para receber sugestões sobre a proposta de Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) online. 

A consulta ficará aberta até 17 de março. O novo ministro da Educação, Cid Gomes, quer tornar a prova online ainda neste ano. 

A ideia de Gomes é criar um grande banco virtual de questões da prova, com acesso livre para consultas e estudos.

No momento da prova, feita em salas credenciadas pelo MEC, seriam sorteadas perguntas para cada candidato. Como o teste é de múltipla escolha, o resultado sairia instantaneamente.

Para tornar a ideia realidade, segundo o ministro, é preciso aumentar o banco nacional de questões do Enem. O ideal, diz ele, seriam 8 mil questões para cada uma das quatro grandes áreas (Ciências Humanas, Ciências Naturais, Linguagens e Matemática) - 32 mil no total.

O MEC não informa quantos itens tem o atual banco de questões, mas sabe-se que este número está bem abaixo da meta pretendida.

Com o Enem online, o MEC pretende reduzir esforços e gastos com a logística de aplicação do teste, além de diminuir as possibilidades de fraudes.

Em 2014, o exame foi aplicado simultaneamente para 6,2 milhões de candidatos em todo o Brasil. O exame virtual ainda atende a uma demanda antiga, de mais de uma edição da prova por ano.

O novo formato é inspirado no SAT, exame similar ao Enem aplicado nos Estados Unidos.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaDados de BrasilINFO

Mais de Carreira

Como usar a técnica de Myers-Briggs Type Indicator (MBTI) para melhorar o desempenho profissional

Escala 6x1, 12x36, 4x3: quais são os 10 regimes de trabalho mais comuns no Brasil

Ele trabalha remoto e ganha acima da média nacional: conheça o profissional mais cobiçado do mercado

Não é apenas em TI: falta de talentos qualificados faz salários de até R$ 96 mil ficarem sem dono