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Mais de 26 milhões de americanos já aderiram ao teletrabalho

No Brasil, barateamento das tecnologias impulsiona opção; estimativas, contudo, ainda não conseguem traduzir o real número de trabalhores remotos que atuam no país

EXAME.com (EXAME.com)

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Talita Abrantes

Talita Abrantes

Publicado em 20 de setembro de 2011 às 11h56.

 São Paulo – A tradição de levantar cedo e correr para o escritório parece estar com os dias contados, pelo menos, nos Estados Unidos.

Segundo levantamento da consultoria Work Simple, em infográfico divulgado no blog Mashable, 26,2 milhões de americanos já abdicaram dessa rotina e aderiram ao teletrabalho ou home office no ano passado.

No Brasil, a estimativa é de que cerca de 10 milhões de pessoas já exerçam suas profissões remotamente. Mas, de acordo com Alvaro Mello, professor da BSP e presidente da Sobratt (Sociedade Brasileira de Teletrabalho e Teleatividades), é possível que haja mais profissionais nessas condições. “Muitas empresas não têm isso formalizado em contrato e isso influencia as estatísticas”, afirma.

Mas a tendência, segundo o professor, é que o trabalho remoto se torne mais comum nos próximos anos. “Há uma relação direta entre a diminuição do custo de produtos de tecnologia, como iPads, e de serviços de computação em nuvem e o crescimento do trabalho virtual”, diz o professor.

Nos Estados Unidos, segundo a pesquisa, a redução de custos é o principal fator por traz da popularização dessa nova forma de trabalho. Tanto que 56% dos líderes das maiores empresas dos EUA, segundo a Fortune, esperam aumentar o número de teletrabalhdores em suas companhias.

Desses, 61% acreditam que essa mudança será feita já nos próximos três anos.

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