Carreira

Ligado na informação: Julio Vasconcellos, do Peixe Urbano

O CEO do site de compras coletivas Peixe Urbano não desgruda do iPhone e vive um (quase) jejum de televisão

Julio Vasconcellos, CEO do Peixe Urbano (INFO/Guillermo Giansanti)

Julio Vasconcellos, CEO do Peixe Urbano (INFO/Guillermo Giansanti)

Talita Abrantes

Talita Abrantes

Publicado em 9 de junho de 2011 às 18h42.

São Paulo – Na cabeceira, um iPhone. Na sala de estar, nada de televisão. Twitter? São quase águas passadas. E Facebook virou ferramenta de trabalho. Confira a dieta de informação do CEO do site de compras coletivas  Peixe Urbano, Julio Vasconcellos.

EXAME.com: Como você se informa ao acordar?
Julio Vasconcellos:
Meu alarme é no iPhone. Da cama, já olho o e-mail para ver o que está acontecendo.

EXAME.com: Hora do café da manhã é hora de Twitter, dos noticiários da TV ou de alguma rádio?
Vasconcellos: Não tomo café da manha. Saio correndo.

EXAME.com: No trânsito, você ouve música ou algum noticiário?
Vasconcellos: No caminho do trabalho, eu vou de ônibus ou pego um táxi. No trajeto de 20 minutos, leio os e-mails com um pouco mais de cuidado. Às vezes, dou uma olhadinha em sites de notícias, como O Globo, do Rio, ou o do New York Times, dos Estados Unidos. Escaneio também alguns blogs de tecnologia, como o TechCrunch.

(Divulgação)

EXAME.com: No trabalho, sites, jornais, canais de notícia na TV e redes sociais são ferramentas essenciais?
Vasconcellos:  Só vejo notícias se alguém me mandar por e-mail. Se for importante, irão me encaminhar. Em dias menos corridos, eu usava o Twitter como um meio para encontrar notícias diferentes ou descobrir coisas novas. Esse tipo de informação é até interessante, mas não é essencial para o meu trabalho. Hoje em dia, priorizo o que é mais essencial durante o expediente.

EXAME.com: Depois das 18h, ainda é hora de se informar?
Vasconcellos: Nunca saí do trabalho às 18h na minha vida. Geralmente, saio para jantar e, quando volto para casa, continuo trabalhando. Checo as notícias pelo iPhone de um jeito bem pingado. Lá todos os sites já estão gravados.

EXAME.com: Na hora de relaxar, você pega uma revista ou vai direto para o Facebook?
Vasconcellos: Eu fico no iPhone. Às vezes, leio alguns livros. Gosto muito de obras de não ficção. O último livro que li foi “O Efeito Facebook”, do David Kirkpatrick.

EXAME.com: Para se divertir, o que vem na frente: futebol, seriado americano, novela, cinema na TV, Facebook?
Vasconcellos: Cinema no cinema mesmo. Depois, futebol. Torço pelo Flamengo. Mas prefiro jogar. Toda segunda, organizamos uma partida aqui no Peixe. Joguei essa semana e estou quebrado. Novela? Às vezes, assisto por tabela quando chego na casa da minha mãe. Agora, o Facebook é mais para trabalho. Uso quase como um e-mail.

EXAME.com: Quantas horas por dia você fica com a TV, o notebook ou o tablet depois do trabalho?
 Vasconcellos: TV é zero. Não tenho televisão há uns dez anos. Agora, notebook são umas 16 horas. Depois do expediente, umas três, quatro horas.

EXAME.com: Antes de dormir, é hora de um bom livro ou de mais internet?
Vasconcellos: Meio a meio. Como sempre estou muito cansado, durmo em 30 segundos. Não tenho muita rotina para dormir.

EXAME.com: Se você tivesse de escolher uma única mídia, qual seria?
Vasconcellos: Internet. Você tem acesso a tudo, pode assistir, ver o que quiser.

Acompanhe tudo sobre:CelularesComportamentoCompras coletivasEmpresasEmpresas de internetInternetiPhoneJulio VasconcellosPeixe UrbanoSmartphones

Mais de Carreira

Ele trabalha remoto e ganha acima da média nacional: conheça o profissional mais cobiçado do mercado

Não é apenas em TI: falta de talentos qualificados faz salários de até R$ 96 mil ficarem sem dono

Ela se tornou uma das mulheres mais ricas dos EUA aos 92 anos – fortuna vale US$ 700 mi

Entrevista de emprego feita por IA se tornará cada vez mais comum: ‘É real, está aqui'