A primeira vitória brasileira e a cabeçada de Zidane na final da Copa do Mundo 2006: veja o que estas e outras histórias podem ensinar para a sua carreira
Camila Pati
Publicado em 22 de abril de 2014 às 10h41.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 15h13.
1. A “ressurreição” de Ronaldo Fenômenozoom_out_map
1/5(Getty Images)
Fato: A grave lesão no joelho em 2000 fez com que muita gente acreditasse que era o fim da carreira de Ronaldo Fenômeno no futebol. Ele ficou 15 meses sem jogar. Mas foi convocado para a Copa do Mundo de 2002, mesmo desacreditado, sendo a grande estrela e o artilheiro da competição. Lição de carreira: “Mesmo tendo sido dado como morto para o futebol, Ronaldo foi paciente, perseverou e continuou trabalhando”, diz Trafane. O grande ponto é não se deixar levar pela opinião dos outros, segundo o especialista. “A Apple, antes da volta do Steve Jobs, também tinha sido dada como morta, mas inovou e reinventou o conceito de computador por meio do design”, diz Trafane.
2. A arrogância do goleiro alemão Oliver Khanzoom_out_map
2/5(Getty Images)
Fato: O excesso de confiança do goleiro alemão Oliver Khan e a falhas cometidas na final da Copa, que custaram o título à Alemanha. Eleito melhor jogador do campeonato às vésperas da final, ele entrou em campo confiante (demais). Para alegria dos brasileiros, o goleiro chamado de “muralha” desmoronou e tomou dois gols no jogo. Nas 6 partidas que precederam a final, a bola havia passado por ele apenas uma vez, contra a Irlanda. Lição de carreira: “Ao se considerar imbatível, o profissional corre o risco de relaxar em um nível que faz com que ele perca a vigilância”, diz Trafane. Citando o livro de Jim Collins “Como os Gigantes Caem”, o especialista lembra que a arrogância é um passo em direção à derrocada de profissionais brilhantes e empresas de sucesso.
3. O disciplinado futebol inglês (que não vence)zoom_out_map
3/5(Getty Images)
Fato: O futebol da seleção inglesa é sempre organizado, disciplinado e competitivo, mas só saiu vitorioso, uma vez, na Copa do MUndo de 1966, realizada na própria Inglaterra. Lição de carreira: Em ambientes competitivos, não basta fazer a coisa certa, é preciso um “quê” de talento, de criatividade. “Falta o toque de genialidade, de latinidade à seleção inglesa. É como se ela fosse a seleção da Espanha, só que sem talento”, diz Trafane. Fazer tudo certinho (e só), diz o especialista, não funciona.
Fato: Zinedine Zidane, o astro da seleção francesa em 2006, ao escutar uma provocação do jogador italiano Marco Materazzi, deu-lhe uma cabeçada e foi expulso de campo. A França perdeu o jogo e a imagem do fato rodou o mundo. Lição de carreira: Atitudes tomadas por impulso trazem grandes prejuízos, inimigos e manchas para a carreira. “O que fica para a história das copas é a imagem de desequilíbrio emocional do Zidane, embora seja até possível entender a sua atitude naquele momento. Mas ninguém ouviu a provocação feita por Materazzi e todo mundo viu a cabeçada”, diz Trafane.
5. Agora veja quem são os "chuteiras de ouro"zoom_out_map
Empresas buscam desesperadamente líderes que aliem habilidades financeiras à capacidade de gestão, revela estudo; veja como conquistar uma posição de liderança
Prestes a completar seis anos na presidência da companhia, Mauricio Giamellaro enfrenta um desafio que combina escala e ousadia: manter a inovação e o crescimento em um dos setores mais competitivos do mercado brasileiro