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Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.
Brasília - O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Ricardo Lewandowski, disse ser favorável ao reajuste de 14,7% no subsídio pago aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele, que também integra a suprema corte, disse que é preciso haver a recomposição das perdas salariais.
"Há muito tempo não há reposição. E se contar o desconto da alíquota de imposto de renda e da previdência social, o resultado final líquido deve chegar a 50% desse total", disse em entrevista exclusiva à Agência Brasil e TV Brasil.
O Congresso Nacional deverá receber, nos próximos dias, o projeto de lei determina o aumento. A proposta deverá causar efeito cascata na folha de pagamento de todos os servidores do Judiciário. Somente nos cofres da União, o impacto deve ser de R$ 446 milhões, com aumento de R$ 2 milhões apenas nos gastos do STF.
Atualmente, um ministro do Supremo ganha R$ 26.723 por mês. Caso a proposta seja aprovada, eles passarão a receber R$ 30.675. Uma lei aprovada em 2005 estabeleceu que os magistrados recebam o salário em uma única parcela sem benefícios e gratificações extras.
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