Carreira

Jogadores entram em greve no futebol norueguês

Profissionais exigem direito de escolher chuteiras e outros equipamentos no campo de futebol

Chuteiras e luvas de goleiro são fornecidas pelos patrocinadores dos clubes. Jogadores afirmam que as regras de fornecimento são injustas e defendem o direito de escolha para ajudar a prevenir lesões (Glennharper/Flickr/Flickr)

Chuteiras e luvas de goleiro são fornecidas pelos patrocinadores dos clubes. Jogadores afirmam que as regras de fornecimento são injustas e defendem o direito de escolha para ajudar a prevenir lesões (Glennharper/Flickr/Flickr)

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Da Redação

Publicado em 21 de maio de 2011 às 08h36.

Oslo - Cerca de 100 jogadores de futebol da elite da Noruega entraram em greve nesta sexta-feira exigindo o direito de escolher as chuteiras e outros equipamentos que usam em campo. A greve afeta nove equipes do Campeonato Norueguês, incluindo o líder Tromsoe, forçando a Associação de Futebol Norueguês a adiar os jogos agendados para domingo e segunda-feira.

As chuteiras e luvas de goleiro são fornecidas pelos patrocinadores dos clubes. As equipes defendem que o rompimento desse acordo atrapalharia as suas finanças. Os jogadores afirmam que as regras são injustas e defendem o direito de escolha com a intenção de melhorar o desempenho e ajudar a prevenir lesões. Eles também estão exigindo limitações para o direito dos clubes de rescindirem os contratos dos jogadores.

O sindicato dos jogadores deixou as negociações para resolver a disputa neste sexta-feira, com o presidente dizendo em comunicado que os "clubes mostraram pouca vontade de atender as demandas dos nossos membros". Indicado pelos clubes para as negociações, Bjorn Tangnes, disse que os dois lados não conseguiram chegar a um acordo.

A greve afeta 95 jogadores do Brann, Fredrikstad, Molde, Sogndal, Start, Tromsoe, Viking, Vaalerenga e Aalesund. É a segunda vez que os jogadores noruegueses entram em greve, com uma semelhante tendo ocorrido em 2002. Nesta temporada, houve uma ameaça de greve no futebol da Itália e da Espanha, mas ambas foram evitadas.

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