Candidatos devem ter uma renda anual de 10 milhões de ienes (US$ 68.000, ou cerca de R$ 340 mil) (shutterstock/Shutterstock)
Redatora
Publicado em 6 de fevereiro de 2024 às 06h46.
Última atualização em 6 de fevereiro de 2024 às 11h49.
O Japão anunciou um novo tipo de visto para nômades digitais, facilitando a residência de quem trabalha em regime remoto no país, segundo comunicado da Agência de Serviços de Imigração do Japão na última sexta-feira, 2.
Atualmente, trabalhadores remotos utilizam o visto de turista no Japão, mas ele não permite trabalho e tem estadia limitada a 90 dias.
Quem tiver o novo status, pode viajar e trabalhar em teletrabalho no Japão por até seis meses. O programa está recebendo opiniões dos cidadãos desde sábado, e o governo espera lançá-lo oficialmente no final de março.
Para ser elegível ao visto de nômade digital, os candidatos devem ter uma renda anual equivalente a 10 milhões de ienes (US$ 68.000, ou cerca de R$ 340 mil) ou mais, ser cidadão de um dos 50 países e regiões que têm acordos de isenção de visto com o Japão (caso do Brasil) e ter um seguro de saúde.
Também é necessário fazer negócios que tenham receitas no exterior. Membros da família podem vir juntos, desde que todos estejam cobertos por seguro de saúde.