Carteira de trabalho: outros pontos que tiveram destaque nas respostas foram o progresso na carreira e a situação econômica da empresa que está oferecendo a vaga (Dedoc/VEJA)
Victor Sena
Publicado em 20 de janeiro de 2021 às 16h19.
Última atualização em 20 de janeiro de 2021 às 16h22.
Na lista de prioridades de quem busca um trabalho novo em 2021 está um salário maior, alguma estabilidade e um melhor pacote de benefícios. Esses são os três pontos votados por mais de 14 mil profissionais e 3.500 recrutadores em uma pesquisa encomendada pelo site de vagas Indeed.
Apesar de o trabalho remoto ser apontado como uma das tendências para o trabalho no pós-pandemia, ele não é a prioridade para a maioria dos profissionais que participaram da pesquisa em 14 países, incluindo o Brasil. Apenas 10% dos trabalhadores entrevistados escolheram o trabalho remoto como um critério principal para mudar de emprego em 2021.
Diferentemente dos Estados Unidos, que teve um pico de desemprego em abril de 2020 com 14% da população sem trabalho mas que já está em recuperação econômica, com 6,7% desempregados neste mês de janeiro, o Brasil ainda mantém alto seu número de desocupados. A taxa está acima de 14% da população.
Outros pontos que tiveram destaque nas respostas foram o progresso na carreira e a situação econômica da empresa que está oferecendo a vaga.
De acordo com a Indeed, isso não significa que as empresas não devam oferecer vagas com características de um mundo pós-pandemia. 15% dos profissionais pesquisados colocaram como prioridade um ambiente que ofereça mais distanciamento social entre as estações de trabalho.