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Harvard exige mil páginas de leitura por semana, diz aluna

Tábata Amaral, que acabou de se formar em Harvard, compara sua rotina de estudos lá com a da USP

Universidade de Harvard: muita leitura  (Robert Spencer/ Getty Images)

Universidade de Harvard: muita leitura (Robert Spencer/ Getty Images)

Camila Pati

Camila Pati

Publicado em 29 de novembro de 2016 às 15h00.

Última atualização em 28 de março de 2019 às 16h06.

Segundo a paulista Tabata Amaral, que se graduou em Ciências Políticas e Astronomia pela Universidade de Harvard, a instituição se diferencia de todas as outras em três pontos principais: o foco no pensar, e não no conteúdo; o contato com pessoas que são as melhores do mundo em suas áreas; e a formação de pessoas englobando seus mais diferentes interesses.

“Lá, o objeto de estudo importa muito pouco; como você aprende a pensar importa muito”, explica ela. No vídeo abaixo, gravado durante um encontro de Bolsistas da Fundação Estudar, a jovem explica como uma formação tão diversa (as pessoas sempre a questionam o porquê da escolha por Astrofísica) contribuiu para o seu desenvolvimento.

Na ocasião, ela também comentou sobre a sua rotina na melhor universidade do mundo – comparando com o período em que estudou Física na Universidade de São Paulo, considerada a melhor universidade do Brasil. “Em Harvard, a gente passa muito pouco tempo em aula e muito tempo na biblioteca”, explica. “Em ciências políticas, tem aula que tem mais de mil páginas de leitura por semana. Normal”, completa.

Por fim, Tábata argumenta que lá ela aprendeu a ser uma pessoa completa, que podia, sim, se interessar ao mesmo tempo por matemática, política e – por que não? – danças latino-americanas.

Quer saber o que Harvard tem de tão diferente? Confira no vídeo abaixo:

 

[youtube https://www.youtube.com/watch?v=p_VsQd1euxs%5D

 

    • Este artigo foi originalmente publicado pelo Estudar Fora, portal da Fundação Estuda
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