(Philipp von Ditfurth/Getty Images)
Redação Exame
Publicado em 15 de março de 2024 às 14h33.
Conhecimentos técnicos são essenciais para disputar uma vaga de emprego, pois é por meio deles que os candidatos são avaliados inicialmente. Contudo, com o aumento das exigências do mercado, as soft skills, ou habilidades comportamentais, estão se tornando cada vez mais importantes.
As habilidades podem ser categorizadas em hard skills, que são competências técnicas específicas e mensuráveis, como formação acadêmica, conhecimento em softwares, fluência em línguas estrangeiras, matemática avançada e análise de dados. Por outro lado, as soft skills envolvem a capacidade de interação social e incluem qualidades como liderança, empatia, inteligência emocional, colaboração e adaptabilidade.
Para atender às demandas do mercado de trabalho moderno, os profissionais devem buscar o desenvolvimento contínuo de ambas as categorias de habilidades. Isso pode ser alcançado através de cursos de formação, workshops, webinars e outras formas de educação continuada. Além disso, a experiência prática, o networking e o mentorship são fundamentais para o desenvolvimento profissional.
Embora o currículo com títulos e certificações seja relevante, as habilidades sociais são fundamentais e muitas vezes decisivas no mercado de trabalho atual. Consequentemente, é importante que os profissionais estejam atentos às competências mais valorizadas.
O Fórum Econômico Mundial aponta habilidades como: pensamento analítico, inovação, resolução de problemas, pensamento crítico, criatividade, liderança, resiliência e inteligência emocional como as mais desejadas até 2025.
Quanto às hard skills, é preciso ter conhecimentos específicos conforme a área de atuação, destacando-se o domínio de línguas estrangeiras, Excel e ferramentas de produtividade.
A importância de unir hard e soft skills é ressaltada pelo fato de que muitas contratações são feitas com base nas competências técnicas, mas demissões ocorrem frequentemente por falhas comportamentais, como má gestão do tempo, falta de autocontrole e resistência a mudanças.
Estudos indicam que, até 2030, a maioria dos empregos no Brasil demandará principalmente soft skills, com o Fórum Econômico Mundial enfatizando que a maioria das competências críticas para 2025 serão socioemocionais, confirmando que o profissional completo é aquele que integra habilidades técnicas e interpessoais.