Funcionários da unidade paulistana do Google: SP e BH terão novos profissionais até o fim do ano (Arquivo/INFO/EXAME.com)
Talita Abrantes
Publicado em 24 de fevereiro de 2011 às 11h23.
São Paulo – Até o fim do ano, Google deve aumentar em 50% o número de funcionários no Brasil. É o que afirmou Dennis Woodside, vice-presidente sênior de Américas da empresa, em encontro com a imprensa realizado na manhã desta quarta-feira, 23.
A empresa que, hoje, conta com 250 funcionários deve contratar cerca de 125 profissionais nos próximos meses. De acordo com o porta-voz da companhia, as oportunidades serão distribuídas entre todas as áreas. Destaque para o setor de anúncios e mobile, que apresenta o maior índice de crescimento na companhia.
A decisão segue uma tendência mundial da companhia que pretende bater, em 2011, um novo recorde de contratações. No fim de janeiro, o Google divulgou que pretende recrutar mais 6.200 profissionais em todo o mundo.
Desde o início das operações da companhia na América Latina, com a inauguração do escritório brasileiro em 2005, a previsão é que o Google feche 2011 com o maior volume de contratações em todas as unidades latino americanas.
“O Brasil, de fato, é a bola da vez. Mas também estamos expandindo nossa operação para outros países como Peru, Chile e Colômbia”, disse Mônica Santos, diretora de RH do Google América Latina, em entrevista a EXAME.com no início do mês.
Dessas três nações, apenas o escritório da Colômbia ainda aguarda o recrutamento de um country-manager. Nas outras duas unidades, os gestores foram contratados entre o fim de 2010 e janeiro deste ano. Nesses escritórios, bem como nas unidades do México e Argentina, o foco de contratações será para o setor de vendas.
A empresa ainda está à procura de um profissional para assumir o cargo de vice-presidente para a América Latina. Na semana passada, Alexandre Hohagen, que ocupava o posto, deixou a empresa para assumir a direção do Facebook na América Latina. Nesta quarta, o Google anunciou, oficialmente, o nome de Fábio Coelho, ex-presidente do IG, para a presidência da subsidiária latino americana da companhia.
* Colaboração de Luiza Dalmazo, da EXAME