Desfile de Carnaval no Rio de Janeiro (Alan Betensley/Wikimedia Commons)
Talita Abrantes
Publicado em 28 de fevereiro de 2011 às 15h30.
Última atualização em 18 de outubro de 2016 às 11h52.
São Paulo – A combinação de fatores como enriquecimento das classes C e D, renascimento da indústria cinematográfica nacional, Copa do Mundo e Olimpíadas puxa a valorização de um tipo de profissional até então quase desconhecido no Brasil: o gestor de entretenimento.
As áreas de atuação se entendem pelos diversos setores que compõem a chamada economia criativa: da coordenação de desfiles de Carnaval até a organização da coleção de roupas de uma nova grife, entre outros.
“Esse profissional precisa ter noção de gestão de projetos aplicado ao entretenimento”, afirma André Barcaui, coordenador do curso Gestão de Projetos de Entretenimento da FGV. Em outras palavras, pessoas que dominem as habilidades de um gestor, mas que tenham profundo conhecimento do negócio da indústria artística em questão.
No Brasil, segundo dados da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), a economia criativa movimenta mais de 380 milhões de reais. Recentemente, o Ministério da Cultura criou uma secretária voltada apenas para criar projetos para o setor.
“A tendência é que a área de entretenimento gere a formação de novas profissões nos próximos anos”, diz Barcaui. O problema, segundo ele, é que por enquanto falta gente especializada para as áreas que já existem. Em média, de acordo com o especialista, um gestor da área recebe salário inicial de 8 mil reais.