Carreira

Futuro do trabalho: habilidades serão mais importantes que diploma, projeta executivo – veja por quê

Mudanças no mercado apontam para um novo cenário em que habilidades são mais valorizadas que diplomas; veja como empresas estão adotando essa visão

Valorização de habilidades: o futuro do trabalho prioriza competências sobre diplomas (Clube CMO/Exame)

Valorização de habilidades: o futuro do trabalho prioriza competências sobre diplomas (Clube CMO/Exame)

Guilherme Santiago
Guilherme Santiago

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Publicado em 28 de novembro de 2024 às 14h07.

Última atualização em 28 de novembro de 2024 às 15h59.

O mercado de trabalho vive uma transformação acelerada. Enquanto postos tradicionais desaparecem, novas oportunidades surgem. E, no meio disso tudo, as empresas precisam reescrever suas estratégias para se manterem competitivas. É um desafio e tanto.

Para Bruno Leonardo, vice-presidente de Educação Corporativa da EXAME, a solução passa por uma mudança de mentalidade: colocar habilidades acima de diplomas. “Precisamos pensar primeiro em habilidades. A tendência é que elas passem a ser mais importantes do que a formação clássica”, afirmou Bruno durante o Encontro de Conselheiros de Educação, realizado pela EXAME Corporate Education. 

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“Flexibilidade e capacidade de adaptação serão indispensáveis para moldar nossas carreiras ao futuro”, completou o executivo durante o encontro, que aconteceu na última segunda-feira, 25, apenas para clientes das iniciativas de educação corporativa da EXAME.

Adotar esse modelo não é apenas uma necessidade, mas uma oportunidade estratégica. Segundo ele, ao priorizar habilidades, as empresas podem alcançar grandes benefícios. “Maior retenção de talentos, redução de demissões e adaptabilidade corporativa”, citou.

Grandes empresas estão priorizando as habilidades

Esses elementos são essenciais para prosperar em um mercado em constante evolução e já estão sendo colocados em prática por grandes empresas do mercado.

Carlos Janibelli, diretor global de Diversidade e Inclusão na Mosaic, é um exemplo de como empresas podem investir no potencial interno. Ele migrou de área dentro da própria organização, mesmo sem ter, inicialmente, as habilidades necessárias para a nova posição. 

A companhia escolheu investir em sua capacitação, em vez de buscar um profissional no mercado, e o resultado foi extremamente positivo. “É um frio na barriga. Mas estou super feliz e advogo nessa causa. É uma tendência do futuro. Não tem outro caminho”, afirma.

Na Algar, há um programa para desenvolvimento de habilidades

Na Algar Telecom, essa filosofia ganha força com o Programa Movimenta, uma iniciativa voltada para desenvolver competências técnicas, comportamentais e de negócios em todos os níveis da organização — do aprendiz ao C-level. “Para o negócio, é importante que todos se desenvolvam”, destaca Tamara Vieira, gerente de Talentos Humanos da Algar.

Segundo Tamara, a atualização constante de habilidades é essencial para que os profissionais permaneçam competitivos e relevantes em um mercado em constante transformação. “É um programa que está muito alinhado às tendências de mercado”, reforça ela. “É para dar ritmo à carreira dos nossos colaboradores”, diz.

O Programa Movimenta prioriza habilidades como solução de problemas, inteligência emocional, pensamento crítico e comunicação. Tamara acredita que essas competências podem proporcionar aos colaboradores as ferramentas necessárias para enfrentar os desafios do futuro e crescer junto com a empresa.

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