foxconn (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 14 de outubro de 2013 às 13h38.
São Paulo - A Foxconn admitiu ter violado sua política trabalhista ao forçar estudantes a realizarem horas extras durante a produção do Playstation 4, da Sony.
Segundo informações do site Tencent Games, a Foxconn teria contratado estudantes da Xian Institute of Technology e os ameaçado de não fornecer os créditos necessários para os mesmos se formarem caso não finalizassem seu programa de estágio.
Em resposta, a Foxconn afirmou ao site Quartz que uma investigação interna havia identificado violações em sua política trabalhista, principalmente com relação aos estudantes do XIT em suas fábricas na cidade de Yantai, na China.
A empresa reconheceu que os estagiários passavam por longos turnos noturnos e muitas horas extras na linha de produção do PS4.
A Foxconn afirmou também que já tomou medidas para reforçar suas políticas e para que todas as fábricas da empresa sigam as regras de turnos para estagiários. E alegou que os estudantes podem deixar o programa a qualquer momento, mas de fato perderiam os créditos necessários para a universidade.