Essa demanda representa uma oportunidade significativa para os parceiros para comercializar soluções sociais corporativas que facilitem a colaboração e comunicação e permitam às pessoas trabalhar de uma forma que lhes é familiar (Cristiano Mariz/EXAME.com)
Da Redação
Publicado em 11 de julho de 2013 às 18h03.
São Paulo - Durante o segundo dia da Worldwide Partner Conference, a Microsoft revelou os resultados de um estudo destacando a demanda existente por parte dos funcionários por ferramentas de redes sociais corporativas em empresas de todos os portes.
De acordo com o estudo, 49% dos funcionários de pequenas e médias e 45% dos funcionários de grandes empresas indicaram que o uso destas tecnologias no local de trabalho tem aumentado a sua produtividade.
Essa demanda representa uma oportunidade significativa para os parceiros para comercializar soluções sociais corporativas que facilitem a colaboração e comunicação e permitam às pessoas trabalhar de uma forma que lhes é familiar.
"Há uma clara demanda por ferramentas sociais corporativas em grandes empresas e PMEs. 39% dos funcionários de PMEs e 36% dos funcionários de grandes empresas disse que seria capaz de fazer o seu trabalho melhor com as ferramentas de colaboração social", disse Jon Roskill, vice-presidente corporativo do grupo global de parceiros da Microsoft.
"Na verdade, a pesquisa revelou que os funcionários desejam tanto a rede social corporativa que estão dispostos a pagar por elas. Isto representa uma enorme oportunidade para os parceiros e estamos empenhados em ajudá-los a aproveitar esse potencial. A Microsoft tem a experiência, as capacidades, visão e discernimento para fazer o futuro de colaboração no local de trabalho uma realidade".
Diferenças no uso entre as PMEs e grandes corporações
Além de usar soluções como intranets e serviços de mensagens instantâneas, as PMEs são mais propensas a utilizar várias ferramentas sociais externas para fins profissionais.
As grandes empresas, por sua vez, tendem a implementar poucas ferramentas sociais, sempre destinado-as a uso interno, tais como intranets ou vídeoconferência.
De acordo com o estudo, enquanto o uso mais frequente por funcionários de ambas as empresasas visa à comunicação com os colegas de trabalho, os que estão em empresas menores costumam usar as ferramentas sociais de modo mais abrangente, para uma ampla gama de tarefas que inclui desde a comunicação com clientes, consumidores e fornecedores até a realização de pesquisas sobre esses públicos e seus concorrentes.
As barreiras mais comuns para a adoção de ferramentas sociais no local de trabalho
Apesar do entusiasmo dos funcionários com ferramentas para redes sociais corporativas, ainda existem algumas barreiras para a adoção desse tipo de solução.
Para ambos os grupos, segurança e perda de produtividade foram identificados como os principais riscos, com 71% das grandes corporações e 60% das PMEs expressando tal preocupação.
"A consumerização da TI mudou a maneira fundamental por meio da qual as empresas se comunicam", afirma Rebecca Sizelove, vice-presidente da Ipsos Public Affairs, responsável pelo estudo. "No entanto, os responsáveis pelas decisões de tecnologia continuam a exigir uma certa quantidade de informação em torno dos benefícios que tais recursos sociais podem oferecer. Com o aumento do apoio organizacional a essas ferramentas, prevemos que a produtividade e a colaboração vão continuar a crescer".